Qual a diferença entre IM e EV?

Perguntado por: agil . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A administração por injeção (administração parenteral) inclui as seguintes vias: Subcutânea (sob a pele) Intramuscular (no músculo) Intravenosa (na veia)

A injeção endovenosa (EV) é a via parenteral mais comum. Para fármacos que não são absorvidos por via oral, como o bloqueador neuromuscular atracúrio, em geral não há outra escolha. A via EV permite um efeito rápido e um grau de controle máximo sobre os níveis circulantes do fármaco.

A via intravenosa tem como vantagem a obtenção rápida de efeitos, a possibilidade de administração de grandes volumes, em infusão lenta, e de substancias irritantes. Tem como desvantagem riscos de embolia, infecções por contaminação, sendo imprópria para substancias oleosas ou insolúveis (SPINOSA et al., 1999).

As Diferenças são na gramática!
Os prefixos INTRA significa “no interior; parte interna” e ENDO denota situação interna e significa “dentro , interno”. Onde VENOSA remete aquilo que é relativo à veia; que contém veias (Ambos os procedimentos consistem na introdução de medicamentos diretamente na corrente sanguínea).

É a administração de uma solução estéril na veia, diretamente na circulação sanguínea. A administração de medicamentos por via intravenosa, também chamada endovenosa, pode ser feita por acesso periférico ou central. Garantir acesso rápido ao sistema circulatório.

Intravenosa (IV)
Deve ser administrado lentamente durante várias horas em uma das veias superficiais e com monitorização das reações do paciente. O fármaco alcança diretamente a corrente sanguínea e os efeitos são produzidos imediatamente. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo.

2.1 — Volume: Esta via pode receber um volume máximo de 10ml, assim mesmo, excepcionalmente. O volume normal varia de 2 a 5 mil.

Podemos administrar via oral (boca), retal (ânus), sublingual (embaixo da língua), injetável (intravenoso), dermatológica (pele), nasal (nariz) e oftálmica (olhos), dentre outras.

Os locais usuais para a aplicação de injeção IM são: o músculo deltóide (região deltóide — D), os músculos da região glútea (região dorso-glútea — DG e região ventro-glútea — VG) e os mús- culos da face lateral da coxa (região da face ântero-lateral da coxa) — FALC).

A administração de medicamentos endovenosa se dá através de um acesso venoso na corrente sanguínea, isso facilita a absorção do medicamento pelo paciente causando um efeito imediato. De uma maneira geral, utilizam-se agulhas do tamanho 25x e 6/7 de calibre, com bisel longo, para facilitar a abordagem.

Ao fazer uma injeção (seja ela intramuscular ou subcutânea), a agulha atravessa tecidos vascularizados, ou seja, que contém vasos sanguíneos. Então a agulha gera lesão, rompimento dos vasos. Isso leva ao extravasamento de sangue. Pode-se dizer que sempre haverá algum sangramento.

A Via Intradérmica (ID) é uma via de administração de medicamentos, por ser uma via pouco distensível, é pouco utilizada – somente para casos de testes alérgicos, vacinas e doses pequenas de fármacos, como adrenalina.

A via parenteral é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa, intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas elas, existem agulhas específicas conforme a profundidade que se deseja alcançar, além da compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos.

Músculos indicados para a administração e volume permitido em adultos são: Vasto lateral da coxa: até 4 ml. Região Dorso Glútea – Quadrante Superior Externo: até 5 ml. Região Ventro Glútea: até 4 ml.

Tipos de acesso venoso. Pode ser dividido em duas principais modalidades: acesso venoso central e acesso venoso periférico.

Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal.

Bandeja inox para acondicionar material e medicamento. Luvas de procedimento. Uma seringa de 3 ou 5 ml (dependendo do volume do medicamento). Uma agulha 40 x 12 – para aspirar o medicamento.

Durante a introdução da agulha o bisel deve estar lateralizado ou no sentido da fibra muscular e perpendicular à pele ou formando um ângulo 90º. Pois quando o bisel estiver vertical ou contrário a fibra muscular aumenta as chances de lesão das fibras musculares.