Qual a diferença entre halal e Kosher?

Perguntado por: uleiria . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O termo Halal é a denominação que recebem os alimentos “adequados” para o consumo de acordo com a lei islâmica. No judaísmo os alimentos preparados de acordo com as leis judaicas são denominados Kosher ou Kasher.

Primeiramente, o termo Halal, quer dizer “lícito”, “permitido”, ou seja, que é liberado para o consumo. A carne Halal, além de ser abatida de forma diferente, ainda passa por regras rigorosas de sanidade e rastreabilidade. O que pode gerar mais oportunidades de mercado para a comercialização.

Assim, alimentos designados Halal são aqueles cujo consumo é permitido por Deus: “Foram-vos permitidas todas as coisas sadias”, diz o Sagrado Alcorão, Surata 5ª, versículo 4º. Dessa forma, o frango halal é aquele que atende todos os requisitos do abate Halal e as especificações de cada país importador.

Halal é uma palavra árabe que significa lícito, autorizado. A certificação halal é obrigatória para as carnes consumidas pelos muçulmanos e um atestado de qualidade para outros alimentos. Mostra que os produtos seguem as regras do Islamismo, mas também buscam o bem-estar animal e a preservação ambiental.

As regras são complexas. Camarão, lula e lagosta, por exemplo, não são kosher; para os judeus que observam estritamente as regras religiosas, da fauna aquática o cardápio só aceita espécimes com escamas e barbatanas. Porco e coelho, tidos como sujos, também não têm lugar à mesa.

Na tradição judaica, os alimentos kosher obedecem a uma série de regras chamadas kashrut, descritas no Torá, o livro sagrado dos judeus, com o objetivo de obter uma alimentação mais pura e nutritiva, tanto para o corpo, como para a alma.

Carne vermelha na alimentação Kosher
De acordo com a Cashrut, somente animais com cascos fendidos e ruminantes são próprios para o consumo dos judeus (após a certificação), ou seja: gado, ovelha, cabra, vitela, gazela entre outros.

Muçulmanos só comem bovinos e frango. Peixes são considerados Halal por natureza, porque saem da água vivos. Já os suínos são considerados impuros pelo modo como se alimentam, por estarem ligados a ambientes de sujeira. O animal precisa estar saudável.

O alimento permitido no Islã, de acordo com as regras de Deus escritas no Alcorão, é denominado Halal, que em árabe significa lícito, autorizado. Para que uma comida seja considerada Halal é necessário que siga determinadas regras de fabricação.

Os muçulmanos seguem o Alcorão, livro sagrado do islamismo que proíbe se alimentar da carne de porco. Eles enxergam a carne suína como algo impuro, maligno e ruim. É ilegal tanto a venda quanto o consumo.

Para a carne estar halal, ela tem uma forma de abate que deve ser seguida. No caso do islamismo, o animal tem que estar saudável na hora do abate, o abate deve ser feito por um corte onde se corta jugular, traqueia e esôfago, não pode morrer pelo atordoamento, não pode morrer por uma outra forma.

Leite de vacas, ovelhas, camelas e cabras; Frutas frescas ou secas, legumes, sementes, desde que não contaminadas por pesticidas.

São os produtos julgados consumíveis pelos muçulmanos e pela jurisprudência islâmica. O termo significa alimento produzido sob a supervisão da Lei Islâmica Shariah de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica.

Peixes são considerados Halal por natureza, porque saem da água vivos. Porém é necessário garantir que todo o processo de criação, alimentação, transporte e outros cuidados atendam as necessidades islâmicas. Além disso, nem todo peixe é halal, aqueles que de alguma forma façam mal à saúde humana são proibidos.

Já a certificação halal consiste em um processo pelo qual uma agência controlada pelo governo e/ou uma organização islâmica reconhecida certifica a aptidão da indústria em praticar os procedimentos halal, produzir, armazenar e comercializar produtos destinados aos consumidores muçulmanos.

Os sábios dizem que o leite é um derivado do sangue e se cozinharmos carne com leite este volta a seu estado original que é o de sangue. Assim, misturar carne com leite no judaísmo cai em clara proibição rabínica.

Uma das características dessa comunidade é o isolamento ou o fechamento em si mesmo. Este fechamento ocorre porque se conectar com o mundo não judeu leva a possibilidade de cair em tentação e, sobretudo, se impurificar.

O quipá, um pequeno chapéu usado pelos judeus, é um dos símbolos do Judaísmo e é usado como sinal de respeito e de reverência a Deus. A nova criação de Koresh permite que os judeus possam usá-lo e sentir-se “confortáveis” e “seguros”.

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