Qual a diferença entre glioma e glioblastoma?

Perguntado por: eboaventura . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Glioblastomas são os tipos mais malignos de astrocitoma. Os sintomas de um glioblastoma podem ser similares aos outros tipos de gliomas. Alguns gliomas não apresentam sintomas, mas, quando eles apresentam, é porque já estão pressionando o cérebro ou a medula espinhal.

Os gliomas de alto grau são um verdadeiro desafio, uma vez que a despeito do melhor tratamento empregado os glioblastomas apresentam uma sobrevida média de 2 anos e os astrocitomas anaplásicos de 2 a 5 anos.

Não existem causas óbvias para o glioma. Eles podem ocorrer em pessoas de todas as idades, mas, são mais comuns em adultos.

As causas do glioma não são totalmente esclarecidas, no entanto acredita-se que possa surgir devido a alterações genéticas que podem favorecer o crescimento e proliferação anormal das células do sistema nervoso.

No caso do glioblastoma, essas peças que faltam no quebra-cabeça são fundamentais porque a expectativa de vida após o diagnóstico é de apenas 15 meses, em média. Na literatura médica, há relatos, porém, de pessoas que viveram mais de 10 anos com a doença.

Dependendo do caso, um tumor no cérebro tem cura sim. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) existe a estimativa de que cerca de 11 mil novos casos de tumor no cérebro ou no sistema nervoso central foram diagnosticados entre os anos de 2020 e 2022.

As causas mais comuns de morte por câncer são os cânceres de:

  • pulmão (1,76 milhão de mortes)
  • colorretal (862 mil mortes)
  • estômago (783 mil mortes)
  • fígado (782 mil mortes)
  • mama (627 mil mortes)

Diagnóstico do glioblastoma
Na consulta clínica, após coleta de história e exame físico, o médico solicitará exames complementares que podem incluir: Tomografia computadorizada (TC) – costuma ser o primeiro a ser realizado quando o paciente é levado à emergência com sintomas.

  • Grau I: astrocitomas pilocíticos e astrocitomas subependimários de células gigantes (mais comum na esclerose tuberosa. ...
  • Grau II: astrocitomas de baixo grau, incluindo xantoastrocitoma pleomórfico.
  • Grau III: astrocitomas anaplásicos.
  • Grau IV: glioblastomas e gliomas difusos na linha média.

Quando diagnosticados em grau I, os gliomas podem ser tratados apenas com a cirurgia, enquanto o grau II tem a opção de cirurgia e quimioterapia, já em fases III e IV também tem indicação de radioterapia e quimioterapia como forma de complementar a cirurgia.

O glioma de alto grau (GAG) é um tipo de câncer cerebral que cresce rapidamente e por isso tem alta letalidade. O número de pessoas afetadas que sobrevive a esse tipo de tumor infelizmente é baixo, mesmo após o tratamento padrão com cirurgia e radioterapia.

Exames diagnósticos
A ressonância magnética do cérebro é o exame padrão ouro para detecção de um glioma, além de ajudar a identificar a extensão da doença e indicar se o tumor pode ou não ser removido cirurgicamente com segurança.

O glioma de baixo grau é uma neoplasia que apresenta prognóstico definitivamente melhor do que o astrocitoma anaplásico e o glioblastoma multiforme. Entretanto, considerá-lo como um tumor benigno seria exagero, visto que em apenas 20 a 39% dos casos a sobrevida ultrapassa 10 anos2-4,7-11.

Astrocitomas anaplásicos (grau III) crescem mais rapidamente e se disseminam para o tecido cerebral normal adjacente. Glioblastomas (grau IV) são os que mais crescem. Esses tumores constituem mais de metade dos gliomas e são os tumores cerebrais malignos mais frequentes em adultos.

Ex-jogador esclareceu que teve alta médica. Comoção e alívio marcaram as reações de fãs de Oscar Schmidt nos últimos dias, após o ícone do basquete mundial declarar ter encerrado a batalha contra um glioma, tipo de tumor maligno no cérebro.

Os tumores gliais de baixo grau são um conjunto de neoplasias com origem nas células da glia com elevada taxa de mortalidade e cujos tratamentos deixam, com elevada frequência sequelas físicas importantes.