Qual a diferença entre fibromialgia e neuropatia?

Perguntado por: rbarreto2 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Quais as diferenças entre fibromialgia e dor neuropática? Ambos causam dores extremas ao paciente, no entanto, a diferença entre elas está na localização da dor. A fibromialgia causa dor generalizada, enquanto a dor neuropática provoca dor em locais específicos.

A neuropatia periférica afeta o funcionamento dos nervos periféricos, quetransmitem impulsos nervosos do cérebro e da medula espinhal até diferentes locais do corpo, como mãos e pés. A doença pode causar a perda da sensibilidade, dormência, formigamento e fraqueza muscular.

Dor neuropática resulta de lesão ou disfunção do sistema nervoso periférico ou central, em vez da estimulação de receptores de dor. O diagnóstico é sugerido por dor desproporcional à lesão tecidual, disestesia (p. ex., queimação, formigamento) e sinais de lesão de nervos detectada durante o exame neurológico.

O principal indício da doença é a dor crônica generalizada, que atinge as partes acima e abaixo da cintura, os lados direito e esquerdo do corpo e pelo menos uma parte da coluna. Na maioria dos casos, a doença se instala de forma progressiva e o paciente vai percebendo os sintomas aos poucos.

A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações. Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações.

O exame de eletroneuromiografia é o exame mais indicado a fim de descobrir se de fato o paciente apresenta neuropatia, auxiliando também em diagnosticar sua causa e gravidade, e deve ser realizado em uma clínica de neurofisiologia por médicos neurofisiologistas experientes para um resultado confiável.

A melhor forma de saber se uma dor é de origem neuropática ou de outra origem é com um bom exame neurológico clínico completo, com testes de sensibilidade, reflexos e força e detalhamento da dor no histórico.

O médico do CREB pontua que muitas vezes a fibromialgia é confundida com a Síndrome Dolorosa Miofacial (SDM). Em ambos os casos, o diagnóstico é clínico.

Perda da sensibilidade. Formigamento das extremidades (mãos e pés) Perda do equilíbrio corporal. Fraqueza.

O que pode piorar a neuropatia periférica? Segundo o Dr. Marcus, as principais causas de piora de uma neuropatia periférica são o consumo de álcool e a carência de vitaminas do complexo B.

Por outro lado, existem também as neuropatias congênitas (existentes desde o nascimento), essas costumam ser mais graves e não existe tratamento.

O neurologista explica que essas manifestações ocorrem porque os nervos atingidos são os responsáveis por levar a sensibilidade e força até a pele e os músculos. “Quando eles são lesionados, aparecem alterações na sensibilidade desses órgãos.

Medicamentos. Analgésicos podem ser administrados para reduzir a dor neuropática. Os analgésicos usados para tratar a dor neuropática incluem os seguintes: Analgésicos adjuvantes Analgésicos adjuvantes Analgésicos são os principais medicamentos usados para tratar a dor.

Qual o papel da gabapentina no tratamento da neuropatia periférica diabética dolorosa (NPDD)? A gabapentina tem indicação de uso no Sistema Único de Saúde (SUS) para dor neuropática; e, faz parte do RENAME (Relação Nacional De Medicamentos Essenciais) e, assim, está disponível no SUS para o tratamento da dor crônica.

A dor da fibromialgia é variável, e pode piorar durante as crises, com o estresse, a falta de sono e o clima. O portador de fibromialgia também pode ter sensações de queimação, formigamentos, e ainda ter a impressão de que algumas partes do corpo estão inchadas.

O diagnóstico da fibromialgia é realizado baseado nos sintomas e no exame físico do paciente, não existe nenhum exame nem de laboratório nem de imagem que confirme a doença. O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento. Nele, são avaliadas as estruturas dos ligamentos, músculos e ossos.

O mais indicado é a ciclobenzaprina. Novamente, a duração do tratamento e as doses do fármaco variam de paciente para paciente e devem ser determinadas pelo médico.

além de fadiga, distúrbios do sono e episódios. depressivos. Para o tratamento, o mais recomendado é