Qual a diferença entre esquizofrenia e psicose?

Perguntado por: apadilha4 . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Com isso, entende-se que a psicose é a alteração da percepção da realidade e ela faz parte da esquizofrenia, a principal classe de patologia dos transtornos psicóticos. O paciente psicótico ou esquizofrênico, normalmente, não tem capacidade funcional para procurar um médico.

Tipos de psicose

  • Esquizofrenia. Doença psiquiátrica em que há rompimento de contato com a realidade, comportamento social atípico e ideias delirantes. ...
  • Transtorno bipolar. ...
  • Transtorno psicótico induzido por substância. ...
  • Transtorno delirante.

As pessoas em surto psicótico costumam perder o contato com a realidade e reagem de maneira muito diferente do habitual. De acordo com Wolter, as alucinações caracterizam-se por “fenômenos de sensopercepção, ou seja, ouvir vozes, ver pessoas ou objetos que não existem”.

Zimerman (1999) distingue três situações: 1) - psicose propriamente dita; 2) - estado psicótico; 3) - condição psicótica.

A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.

Causas da psicose
Episódios de psicose podem aparecer durante surtos esquizofrênicos, doença de Alzheimer, crises epilépticas, devido à existência de tumores e de doenças infecciosas no sistema nervoso. Além disso, também podem ocorrer por conta do uso de drogas lícitas ou não.

Olá, normalmente nunca lembram de nada. Principalmente se for o primeiro surto! A volta a realidade costuma ser gradual. Mesmo porque o paciente fica impregnando de reações adversas decorrentes da medicação.

A pessoa com transtorno psicótico pode apresentar sintomas no comportamento, cognição, humor e fala. Além disso, são comuns os sintomas psicológicos, como alucinações visuais, delírios de perseguição, delírios religiosos, depressão, medo, episódios maníacos, paranoia, escutar vozes, etc.

Existem inúmeros tipos de psicoses ou transtornos psicóticos. A esquizofrenia e o transtorno bipolar são alguns exemplos das psicopatias mais conhecidas que existem.

A psicose é um sintoma, não uma doença. Uma doença mental ou física, abuso de substâncias ou estresse extremo ou trauma podem causar isso.
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Alguns tipos de demência podem resultar em psicose, como a causada por:

  • doença de Alzheimer;
  • HIV, sífilis e outras infecções que atacam o cérebro;
  • alguns tipos de epilepsia;
  • derrame.

As pesquisas das duas últimas décadas indicam que, tradicionalmente, trabalho para as pessoas em situação psicótica seria o trabalho assistido ou a ergoterapia, que podem contribuir para o desenvolvimento das funções mentais e sociais e para a redução dos sintomas, mas devem ser ações transitórias (BOND, 1992).

Geralmente a pessoa demora algumas semanas para se recuperar de um surto psicótico causado pelo uso de substancias. Medicação antipsicótica pode ser necessária para remissão dos sintomas psicóticos.

O mais importante nesse momento é tratar o outro com empatia e cautela, conversando com uma voz calma e serena para que a descompensação aguda emocional não seja exacerbada.

Quais são os tratamentos mais comuns e as formas de controlar um surto psicótico? O tratamento farmacológico mais comum para o controle dos episódios psicóticos consiste na administração de medicamentos antipsicóticos — e devem ser utilizados apenas com orientação e acompanhamento psiquiátrico.

Depressão psicótica é quando há um quadro de depressão junto com alguma psicose. A psicose é uma condição na qual uma pessoa começa a ver e/ou ouvir coisas que realmente não existem (alucinações) ou a experimentar ideias falsas sobre a realidade (delírios). Também pode haver pensamento desorganizado ou desordenado.

O tratamento geralmente envolve o uso de medicações e psicoterapia, já em casos considerados graves pode ser indicada a internação para o restabelecimento e equilíbrio do quadro do paciente. Portanto, para este tipo de transtorno se faz necessário um tratamento contínuo, pois é uma doença que não possui cura.

Sendo assim, podemos dizer que há cura para o transtorno psicótico agudo, afinal, quando pensamos em uma doença “aguda”, estamos diante de um aparecimento súbito que, depois de alguns dias, pode desaparecer (com o tratamento adequado, em algumas situações), como o caso de um resfriado, por exemplo.

Pessoas que convivem com doenças mentais têm direito à Aposentadoria em decorrência da patologia quando esta o incapacita para o trabalho.

Sintomas mais recorrentes
Podemos definir os delírios como uma ilusão que a pessoa tem, principalmente de que forças externas querem o seu mal. Por exemplo, ela acredita fortemente que está sendo perseguida ou que há uma conspiração para prejudicá-la.