Qual a diferença entre espasmos e convulsão?

Perguntado por: aquaresma4 . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Uma convulsão é uma descarga elétrica anômala e desregulada que ocorre no cérebro e interrompe temporariamente a função normal do cérebro. Os espasmos infantis duram apenas alguns segundos, mas normalmente, ocorrem um após o outro em uma série que dura vários minutos.

Se a contração muscular espasmódica for superficial, como na maioria das vezes, não é preciso buscar um médico. O corpo se encarrega de corrigir o problema. Porém, se o espasmo for crônico e afetar o mesmo local por muito tempo, é preciso ir a uma consulta médica.

Quais os tipos de convulsão mais conhecidos?

  • Crise Generalizada Tônico-clônica.
  • Crise Atônica.
  • Crise Generalizada de Ausência.
  • Crise Mioclônica.
  • Espasmos epiléticos.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

As principais causas estão associadas a fatores emocionais, como o estresse e a ansiedade, atividade física excessiva e desidratação, privação de sono, deficiência de nutrientes, excesso no consumo de cafeína e uso de medicamentos.

De acordo com o médico neurocirurgião, Dr. Marcelo Valadares, eles são divididos em dois grupos: os espasmos clônicos, que alternam a contração e o relaxamento; e os espasmos tônicos, que consistem em enrijecimento persistente e dolorido dos músculos.

Espasmos são contrações involuntárias e repentinas dos músculos que podem ocorrer em grupos musculares ou em órgãos. A grande maioria delas ocorre devido a um desequilíbrio iônico ou por uma sobrecarga de contração muscular, causando câimbra e dor localizada que passa depois de alguns minutos.

E também espasmos clônicos no qual as contrações são alternadas com um relaxamento. Aliás, eles podem ser leves ou muito dolorosos, podendo durar poucos segundos ou muito tempo.

O estreitamento de grandes artérias do cérebro é o que chamamos de vasoespasmo cerebral. Normalmente, isso acontece após uma hemorragia subaracnóidea decorrente do rompimento de um aneurisma cerebral. O estreitamento de grandes artérias do cérebro é o que chamamos de vasoespasmo cerebral.

As crises epilépticas podem ser parciais (focais) ou generalizadas. A primeira é provocada por alterações em qualquer parte do cérebro e, por isso, pode apresentar sintomas diversos, que vão desde o formigamento ou náusea até ouvir barulhos estranhos ou sentir cheiros diferentes.

Crises convulsivas – as mais perigosas e urgentes
Conhecida na medicina como crise tônico-clônica, as convulsões fazem com que a pessoa de repente, ou com aviso prévio (como por exemplo, a aura), perca o controle do corpo.

Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental.

"É importante observar quanto tempo a crise convulsiva dura. Se a pessoa convulsionar por mais de cinco minutos, ou tem uma crise menor que esse tempo, mas logo volta a convulsionar, é necessário chamar uma ambulância para que leve esse paciente para um pronto-socorro.

Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

As crises epilépticas podem acontecer durante o sono, devido às mudanças hormonais que acontecem enquanto se dorme, e na atividade elétrica do cérebro durante o ciclo sono/vigília. Em algumas pessoas, a falta de sono pode interromper esses sinais, também ocasionando uma convulsão.

Tentar imobilizar a pessoa ou amarrar os membros, pois pode resultar em fraturas ou outras lesões; Colocar a mão na boca da pessoa, assim como objetos ou panos; Dar de comer ou beber até que a pessoa esteja completamente alerta, mesmo que se desconfie de uma diminuição de açúcar no sangue.

Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira escolha para o controle das crises convulsivas com duração maior que 5 minutos, sendo midazolam, diazepam e lorazepam os mais utilizados.