Qual a diferença entre disartria e dislalia?

Perguntado por: aporto . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Qual a diferença entre dislalia e disartria? A dislalia é um distúrbio benigno da linguagem caracterizado por omissões ou substituições errôneas de consoantes. Por outro lado, a disartria é uma articulação inapropriada das palavras causadas por algum dano no sistema nervoso.

Dislalia – O Que É? A dislalia configura um distúrbio da fala em que a criança sente dificuldade em articular corretamente as palavras.

Disartria é o nome dado a uma alteração no organismo que faz com que ele deixe de ser capaz de falar corretamente, pronunciando as palavras corretamente e elaborando as frases com coerência. Na disartria, o paciente não consegue mais articular as palavras usando os músculos da face e da boca.

Eis alguns exemplos: Omissão: não pronuncia sons – “omei” = “tomei”; Substituição: troca alguns sons por outros – “balata” = “barata”; Acréscimo: introduz mais um som – “Atelântico” = “Atlântico”.

A dislalia é comum de ser percebida quando a criança está começando a aprender a falar, podendo ser observada a dificuldade em pronunciar algumas palavras corretamente, a troca de alguns sons por outros devido à troca de uma consoante na palavra, ou por meio da adição de uma letra na palavra, alterando a sua fonética.

Enquanto disartria deva ser referida a “controle motor dos órgãos fonoarticulatórios para a produção da fala”, apraxia de fala nos remete a uma dificuldade na programação e organização dos movimentos necessários para a fonação e para a articulação.

O que é a Dislalia? Basicamente consite na má pronúncia das palavras, ou seja, a pessoa troca as palavras por outras similares na pronúncia, omitindo, acrescentando ou trocando os fonemas por outros ou distorcendo-os ordenadamente. Estas alterações podem ainda ocorrer em fonemas ou sílabas.

As crianças com dislexia apresentam afetadas as regiões que ligam áreas cerebrais da percepção e da produção da fala (dislalia). O cérebro funciona perfeitamente, entretanto, o desenvolvimento motor dos disléxicos ocorre de maneira diferenciada das outras crianças (CHASTY, 2002).

Além da dislexia (que é um transtorno específico da leitura), pessoas com TDAH, também podem ter uma alteração do processamento auditivo (como causa primária ou secundária), que poderá contribuir para o aumento das dificuldades em fase escolar.

A disartria é a perda da capacidade de articular as palavras de forma normal. A fala pode ser espasmódica, com a respiração interrompida, irregular, imprecisa ou monótona, mas as pessoas podem compreender a linguagem e usá-la corretamente.

A disartria atáxica caracteriza-se por falta de contração coordenada dos músculos para articulação da fala; os movimentos são lentos e inapropriados quanto ao tônus, extensão, duração e direção; e há um tipo de tremor característico, chamado intencional, que aumenta até o final do movimento(14).

A afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita.

A situação é a seguinte: as crianças que não possuem o transtorno identificam facilmente as diferenças ente “d” e “b” e “h” e “n”, por exemplo. Já aquelas que convivem com a dislexia confundem-se, com determinada frequência, tais letras, pois elas possuem grafias semelhantes.

Tratamento para dislalia
O tratamento é feito de acordo com a causa do problema, mas normalmente inclui tratamento com sessões de fonoaudiologia para melhorar a fala, desenvolver técnicas que facilitam a linguagem, a percepção e interpretação dos sons, e estimular a capacidade de elaborar frases.

- Jogue estruturas rítmicas batendo palmas ou batendo com a caneta. - Articular fonemas em algumas expressões faciais perceptíveis e enfatizando para a criança / a imitar. - Sílabas direta e inversa Fale repetir. - Propor palavras para o dividido em sílabas e então processado.

CID F80 – Transtornos específicos do desenvolvimento da fala e da linguagem.

O Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) é a dificuldade que uma criança pode apresentar, de forma persistente, para adquirir e/ou desenvolver a fala e a linguagem, sem razões aparentes. Ou seja, não é causado por lesões cerebrais, síndromes ou perdas auditivas.

A conduta terapêutica das disartrias deve incluir os princípios do tratamento neuromuscular (NMT) em sessões estruturadas, durante as quais as estratégias de maximização da fala (por exemplo, desaceleração da velocidade, gestos articulatórios exagerados) deverão ser encorajadas e reforçadas( 6.

A Disartria Infantil (DI) é uma entre possíveis quadros que fazem parte dos Transtornos Motores da Fala (TMF). Assim como no adulto, é caracterizada por distorções e imprecisões na produção dos sons da fala em decorrência de falhas na etapa de execução da fala.

No caso do autismo, uma característica muito comum é o atraso ou dificuldade no desenvolvimento da fala e a dificuldade de iniciar e manter um diálogo. Já na apraxia, a criança compreende a linguagem, mas tem dificuldade em se expressar corretamente.

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