Qual a diferença entre conjunção integrante é pronome relativo?

Perguntado por: rvasconcelos5 . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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O pronome relativo inicia oração subordinada adjetiva, e a conjunção integrante, oração subordinada substantiva. O pronome relativo sempre estará entre um verbo e um substantivo – ou palavra substantivada – que mantêm relação sintática entre si. O verbo fica depois do pronome relativo, e o substantivo, antes.

Pronome relativo é aquele que, normalmente, refere-se a um termo anterior (o antecedente) dentro de um enunciado, substituindo-o para que não seja necessário dividir a ideia em várias orações ou torná-la muito repetitiva.

Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo (haja vista que “necessário” é a palavra que o antecede). Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo.

Pronomes relativos são os pronomes que se referem a um termo anterior. Os pronomes relativos são: que, quem, onde, o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos, quantas.

As Conjunções Integrantes são aquelas que ligam à Oração Principal as Orações Subordinadas Substantivas, as quais desempenham funções próprias dos Substantivos, como: Sujeito, Objeto Direto, Objeto Indireto, Predicativo, Complemento Nominal e Aposto.

Unindo as orações por meio de um pronome relativo, o resultado seria: Os alunos que se prepararam bem foram classificados. Temos que o pronome relativo “que” substitui seu antecedente, representado pelo vocábulo “alunos”. Nesse caso, ele exerce a função de sujeito da oração.

Enquanto conjunção, o "se" indica a idéia de condição, possibilidade; por isso, é uma conjunção condicional. É possível, portanto, iniciar uma sentença com uma oração condicional, ou seja, impondo-se uma condição para que um fato ocorra.

Pronomes relativos são palavras que se referem a um termo antecedente, ou seja, a uma palavra que aparece anteriormente. Os pronomes relativos estabelecem uma ligação com esse termo antecedente e iniciam uma nova oração. Este é o museu que eu visitei. Orações simples: Este é o museu.

Normalmente, um pronome relativo faz referência à palavra que vem antes dele. Por isso, deve concordar com o termo antecessor, com exceção do pronome cujo. Podem, ainda, ser precedidos ou não por preposições.

A palavra se será pronome integrante do verbo quando aparecer junto de verbos pronominais, que são os que não se conjugam sem pronome. Por exemplo: suicidar-se, arrepender-se, queixar-se, zangar-se, ater-se, abster-se, etc.

Partícula “se” como conjunção integrante
Os mais comum é ver essa conjunção introduzindo orações de natureza objetiva direta ou subjetiva. Quando ocorrer essa espécie, o verbo ser empregado no modo indicativo. Exemplo: Paula não mencionou (VTD) se João voltaria ou não (oração subordinada substantiva objetiva direta).

Enquanto conjunção a palavra SE pode ser: 1.1. Conjunção subordinativa integrante: quando inicia uma oração subordinada substantiva. Exemplo: Perguntei se ela estava bem.

São divididas em cinco tipos:

  • Conjunções aditivas.
  • Conjunções adversativas.
  • Conjunções alternativas.
  • Conjunções conclusivas.
  • Conjunções explicativas.

Conjunção significa ligação, união, junção. Gramaticalmente, conjunção é a palavra invariável cuja função é ligar orações ou termos de mesmo valor gramatical. Exemplos: Faz sol, mas está frio.

Onde pode ser pronome relativo, quando começa uma oração subordinada adjetiva ou advérbio interrogativo. Nos dois casos indica localização. Porém, quando for pronome relativo, poderá ser trocado por “em que”, o que não ocorre quando é um advérbio.

O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.

Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais). Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando. O túnel por que passamos existe há muitos anos.

Já as conjunções subordinativas integrantes são aquelas que introduzem uma oração que possuirá alguma dessas funções na frase: Sujeito. Objetivo Direito. Objeto Indireto.

O pronome “quem” se refere a pessoas ou coisas personificadas e é empregado na oração para fazer referência ao chamado termo antecedente, substituindo-o na oração seguinte, subordinada à primeira.

“Se” é pronome? A resposta para essa pergunta é: pode ser, mas nem sempre essa palavra exercerá a função de pronome. Como vimos na introdução, o “se” pode assumir outras classes gramaticais. As mais comuns são: conjunção (geralmente expressa condição) e verbo (indetermina o sujeito).