Qual a diferença entre Chote e xote?

Perguntado por: iapolinario . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Xote é um ritmo musical dançante executado por diversos cantores e conjuntos de forró. É um ritmo muito tocado nas festas juninas em diversos estados do Nordeste brasileiro.

A palavra tem origem da dicção popular alemã “schottische” que originou então a expressão “xote” ou “xótis”. O xote é uma dança de salão, semelhante à polca, mas com andamento mais lento. Surgiu na Alemanha e se espalhou pela Europa chegando ao Brasil em meados do século XIX, onde animava os salões aristocráticos.

As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas de manga comprida, bem coloridas e estampadas. As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o triângulo, e vocalizadas por uma banda.

O ritmo possui andamento médio para lento. O xote é pautado normalmente em compasso dois por dois. E possui repertório consagrado em tonalidade – maior e menor.

O gênero musical que toma conta das festividades juninas engloba outros ritmos, como o baião, o xote, e o xaxado. Mas você sabe a diferença entre eles? O xote é um ritmo mais lento, para se dançar a dois, de origem alemã, mas que se radicou no Nordeste e mistura os passos de valsa e de polca.

Ritmo nordestino do gênero "forró". Este ritmo é o mais romântico e sua dança é a de mais fácil aprendizado. O xote tem suas origens em um ritmo escorcês (Schottish) trazido pelos colonizadores e alterado no decorrer da história até tomar a forma conhecida atualmente.

O xote de carreirinha (ou xote-carreirinho) é comum no Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por uma “corridinha” ou “resvalada” dos pares numa certa direção. É interessante observar que essa coreografia corresponde exatamente às danças que os colonos alemães chamam de Ritsch Polk.

O xote veio para o Brasil em 1851, e inicialmente era difundida apenas entre os mais ricos, mas logo os escravos se interessaram e se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a para seu próprio jeito, com mais flexibilidade, giros e movimentos.

O Xote Baião é uma banda sergipana que cativa o público sergipano desde o ano da sua fundação e dessa vez não foi diferente. Comparecendo ao Forró Caju pela 13ª, o show tirou os forrozeiros do chão, pôs todo mundo para dançar agarradinho o tradicional pé-de-serra e, claro, fez a multidão quebrar o caranguejo.

se e sua pronuncia acabou moldando-se para chotes. ou no singular Chote, sendo que, no centro do país, é usada a grafia de Xotes. Essa dança, tal como acontecera com outras danças.

O Xote é dança de origem húngara e foi trazido para Bragança pela aristocracia da época, ganhando no local novos manejos coreográficos tipicamente regionais. Conquistou peculiaridade e fama pelo jeito bragantino de ser dançado.

O xote é um ritmo mais lento, para se dançar a dois, de origem alemã, mas que se radicou no Nordeste e mistura os passos de valsa e de polca.

O Xote é uma dança mais calma, em que reina a sedução, enquanto o Baião, mais agitado, é mais animado. Os passos fundamentais dessas danças foram os denominados: Passo Básico Lateral, Passo Básico Frente e Trás, Abertura e Troca de Lugar com Giro.

Um dos ritmos do forró, o xaxado surgiu em Pernambuco na segunda década do século 20, executada originalmente apenas por figurantes masculinos. É possível que remonte aos gritos de guerra dos cangaceiros e que tenha sido difundido no Nordeste brasileiro pelo bando de Virgulino Ferreira, o Lampião.

Atualmente destacam-se grupos de dança que divulgam o xaxado, como o grupo Xaxado Novo, que faz uma releitura do estilo com elementos da cultura árabe. O Xote é um estilo de dança cadenciado, cujo ritmo nasce na Alemanha, com o nome “Schottisch”, traduzido como “escocesa”.

O baião, é um ritmo típico do nordeste, o primeiro a. identificar-se na região. Diferente do xote, tende a ser mais rápido, mais. marcado e mais propício para giros e passos.