Qual a diferença entre choque medular e choque neurogênico?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 4 de abril de 2023
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O choque neurogénico resulta de uma disfunção autonómica com repercussões vasomotoras e cardíacas; enquanto o choque medular se caracteriza por uma diminuição ou abolição sensorial, motora e refléxica abaixo do nível da lesão (NL), podendo durar cerca de 4 a 6 semanas.

1. Relativo a neurogenia ou neurogénese . 2. Que tem origem nervosa (ex.: bloqueio neurogénico intestinal; dor neurogénica ).

O choque neurogênico ocorre devido à injúria no centro vasomotor no sistema nervoso central.

Clínico Choque medular: Ausência total da sensibilidade, motricidade e reflexos abaixo do nível da lesão com extensão variável de tempo (na grande maioria após 24 a 48 horas).

Existem quatro tipos de lesão medular : cervical, torácica, lombar e sacral. Em geral, quanto mais alto na coluna vertebral ocorre a lesão, mais disfunção a pessoa experimenta. Lesões da medula espinhal cervical geralmente causam perda de função nos braços e pernas, resultando em tetraplegia.

O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.

O diagnóstico é clínico, incluindo mensuração de pressão arterial e, às vezes, marcadores de hipoperfusão tecidual (p. ex., lactato sanguíneo, deficit de base). O tratamento consiste em reanimação por líquidos, incluindo hemoderivados se necessário, correção do distúrbio subjacente e, às vezes, vasopressores.

No choque neurogênico, tanto a reposição de volume com cristalóides quanto o uso de drogas vasoativas podem ser eficazes e, dependendo do caso, drogas vasoativas como a dopamina permitem eficácia com maior rapidez.

Os sintomas incluem estado mental alterado, taquicardia, hipotensão e oligúria. O diagnóstico é clínico, incluindo mensuração de pressão arterial e, às vezes, marcadores de hipoperfusão tecidual (p. ex., lactato sanguíneo, deficit de base).

Choque neurogênico: devido à perda do tônus simpático, a pele é quente e seca.

Pode ocorrer choque neurogênico, caracterizado por hipertensão e taquicardia. Ocorre priapismo e presença de reflexos patológicos, como Babinski e Oppenheim. Causa alteração do controle de esfíncteres. Causa incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros.

As sensações de choque são percebidas pelo nosso cérebro e demonstram que alguma coisa está errada com aquele nervo. As doenças da coluna, como as hérnias de disco e bicos de papagaio, são causas comuns de compressão das raízes nervosas e podem cursar com choques.

Os sinais clínicos de choque cardiogênico incluem evidência de baixo débito cardíaco com hipoperfusão tecidual (hipotensão, alterações do estado mental, pele fria mosqueada) e evidência de sobrecarga de volume (dispneia, estertores, distensão venosa jugular).

Paciente com lesão medular espinhal recuperou a habilidade de andar independentemente com a ajuda de um andador do tipo rolante. Estudos de caso anteriores mostraram que a estimulação sincronizada do cérebro e dos nervos dos membros fortalece as conexões neurais e, portanto, pode restaurar a mobilidade dos pacientes.

Observa-se que as principais alterações fisiológicas decorrentes da lesão medular são o choque medular, choque neurogênico, trombose venosa profunda, disrreflexia autônoma, bexiga neurogênica, intestino neurogênico, espasticidade, úlceras por pressão, pneumonias, alterações psicossociais e infecções.

O mais comum é a perda motora, sensorial e desaceleração de alguns órgãos internos do corpo (função do nervo autônomo) abaixo do nível da lesão. Em geral, quanto mais alto na medula espinhal ocorre uma lesão, mais função, sensação e funções corporais internas serão afetadas.

Normalmente, a lesão da medula espinhal é resultado de um acidente (por exemplo, acidente de automóvel, queda, ferimento em esportes) ou atos de violência, como ferimentos por arma de fogo.

As principais causas da lesão medular são eventos traumáticos como acidentes de carro ou moto, traumatismos esportivos, agressão com arma de fogo, mergulho em águas rasas e outras quedas. Algumas infecções e tumores também podem causar lesões medulares.

Existem três tipos de choque: o choque hipovolêmico, choque séptico e choque cardiogênico.