Qual a diferença entre Asperger e TDAH?

Perguntado por: dalves . Última atualização: 9 de fevereiro de 2023
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Enquanto uma criança, por exemplo, com a Síndrome de Asperger apresenta certa dificuldade com a forma que eles usam a linguagem; uma pessoa jovem que tem TDAH não necessariamente demonstra esse déficit ao se comunicar pela fala.

Qual a diferença entre TDAH e autismo? As diferenças entre TDAH e autismo se relacionam ao campo de dificuldade, enquanto crianças com TDAH têm em geral maior dificuldade no controle inibitório, crianças com TEA apresentam maior dificuldade na flexibilidade cognitiva e planejamento.

A Síndrome de Asperger é uma condição psicológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas na interação social e na comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos.

TDAH, déficit de atenção, dislexia e hiperatividade são condições facilmente confundidas devido à semelhança dos sintomas. Elas também podem passar despercebidas por familiares e professores.

Sim. É possível que os dois distúrbios ocorram ao mesmo tempo em uma pessoa. Pesquisas indicam que entre 30% e 50% de pacientes com autismo também apresentam TDAH.

O Asperger fala de forma mecânica. – Linguagem semântica: uso de palavras sofisticadas, renomadas e requintadas. A dificuldade está no uso de vocábulos de maneira informal, ou seja, termos e apelidos. A repetição também é uma característica desse aspecto.

Os sinais mais comuns incluem: Introspeção e problemas com habilidades sociais: crianças com Síndrome de Asperger geralmente têm dificuldade para interagir com outras pessoas e muitas vezes comportam-se de forma estranha em situações sociais.

Em geral, pessoas associadas anteriormente à síndrome de Asperger são consideradas autistas no nível 1, leve. Esses indivíduos podem apresentar dificuldades para interação social, compreender e expressar emoções, assim como gestos, expressões faciais e demais aspectos da linguagem não verbal.

As crianças com autismo têm dificuldade para se concentrar em atividades que não as interessam, mas podem se fixar naquelas que gostam muito. Já as crianças com TDAH têm dificuldade para se concentrar em geral e evitam atividades que exigem concentração.

O Projeto de Lei 2630/21, do deputado Capitão Fábio Abreu (PL-PI), cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Conforme a proposta, a pessoa com TDAH é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

Além de alterações de humor, os portadores de TDAH podem perder o interesse rapidamente pelas coisas e precisam de novidades para se sentir estimulados, revelando uma mistura de incapacidade em manter-se com energia e disposição suficientes para sustentar algo, ainda enfrentando a inquietude própria do transtorno.

Manifestações da Síndrome de Asperger
Interações sociais impróprias ou muito raras; Fala repetitiva ou “robótica”. Estereotipias, como a ecolalia, forma de afasia em que o paciente repete mecanicamente palavras ou frases que ouve.

Eis um fato inconteste, cientificamente comprovado, que o mercado de trabalho está assimilando rapidamente: autistas podem ser excelentes profissionais — e excelentes profissionais podem ser autistas.

Uma das maneiras mais recorrentes na realização do diagnóstico é por meio de testes neuropsicológicos. Através deles, os terapeutas costumam propor algumas tarefas capazes de demonstrar a existência de alguns traços característicos da Síndrome de Asperger.

TDAH é um transtorno mental que se desenvolve no momento ou logo após o nascimento, mas os sintomas normalmente não ficam aparentes até a idade de quatro ou cinco anos e, muitas vezes, não até que as crianças estejam no ensino fundamental ou médio.

O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.

É muito comum que o TDAH esteja associado a outros distúrbios. Crianças com TDAH podem apresentar transtornos de conduta, de aprendizagem, depressão e ansiedade. A comorbidade apresenta desafios extras para a criança, pais, educadores e profissionais, pois altera o prognóstico e as formas de tratamento.