Qual a diferença entre as escolas brasileiras e americanas?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Em relação à carga horária, nas escolas americanas os alunos ficam em período integral, com uma média de sete horas por dia. Enquanto nas brasileiras os períodos são divididos entre manhã e tarde, com as mudanças relacionadas ao novo ensino médio, algumas instituições já oferecem o ensino integral.

As matérias obrigatórias são: Inglês, Matemática, Química ou Física ou Biologia, Geografia ou Estudos Sociais e Educação Física. Além disso, o aluno pode escolher outras matérias que mais lhe interessem. Na maioria das escolas é possível estudar até 9 matérias.

As Escolas Públicas nos EUA são administradas pelos distritos escolares e são consideradas escolas de excelente qualidade, um pouco diferente da cultura que temos no Brasil.

Diferente do Brasil que existe um professor para cada matéria. O período de estudo é de 7 horas diárias no ensino nos EUA, com intervalo de 1 hora de almoço. Um diferencial é que nessas escolas dos EUA, existem disciplinas optativas, onde a criança pode escolher qual tem mais afinidade.

Diferente do Ensino Médio no Brasil, o Ensino Médio americano (ou High School em inglês) dura 4 anos, pois nos Estados Unidos o 9º ano já é considerado Ensino Médio, enquanto por aqui ainda é considerado Ensino Fundamental.

A principal diferença é o ano letivo. Nos EUA, ele vai de agosto a junho, com férias maiores no meio do ano, que é o verão no hemisfério norte. Outro ponto é que a duração do High School é de quatro anos, enquanto o ensino médio brasileiro é de três.

High School no USA. O High school é um programa de estudos que possibilita o aluno cursar uma parte do ensino médio no exterior, aprendendo a cultura do país escolhido por meio do convívio na escola, na família e na comunidade.

Nos Estados Unidos, 89% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos obtiveram o equivalente a um diploma de ensino médio, acima da média da OCDE, de 75%. Isto se aplica um pouco mais às mulheres do que aos homens, pois 88% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 90% das mulheres.

A realidade é que a creche na América é cara e fora do alcance de muitas famílias. Seja em creches ou creches familiares, o custo médio de creches nacionalmente excede $ 8.600 por ano.

ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES
As escolas públicas americanas oferecem uma educação gratuita de qualidade desde o jardim de infância (kindergarten), ensino fundamental I (elementary school), ensino fundamental II (middle school) e o ensino médio/ colegial (high school).

Turmas com menos alunos
Enquanto as instituições brasileiras contêm salas com em média 35 alunos, nos Estados Unidos a média está entre 20 e 25 estudantes. Isso ocorre para a maior interação dos alunos em debates, aumentar a participação nas aulas e ajuda o professor a identificar as dificuldades de cada um.

No ranking geral, em primeiro lugar está a Thomas Jefferson High School for Science and Technology (Virgínia), a segunda Academic Magnet High School (South Carolina), e a terceira a Signature School (Indiana). A pesquisa incluiu quase todas as escolas públicas de ensino médio nos Estados Unidos.

Equivalente nas notas brasileiras
Na prática funciona assim: um “A+” pode representar uma nota entre 9,7 e 10, enquanto apenas um “A” seria algo entre 9,6 e 9,3.

Primeiro, a cultura americana, que há mais de três décadas permite a habilitação a jovens de 16 anos. Depois, a facilidade na compra de carros e o barateamento do preço da gasolina.

Você vai ter em média entre 12 a 20 horas de aulas por semana, ou seja, esse período são de aulas dentro da universidade, mas, para cada hora de aula, você terá mais 2-3 horas de trabalhos a serem feitos em casa. Isso significa que 36 a 80 horas da sua semana são dedicadas aos estudos.

Estados Unidos têm problema com matemática. Os estudantes do país registram más pontuações em exames internacionais de matemática há décadas. Em 2018, adolescentes americanos de 15 anos ficaram em 25.º lugar no ranking da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países mais ricos.