Qual a diferença entre arritmia cardíaca e taquicardia?

Perguntado por: iilha . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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O nosso coração bate em média de 60 até 100 vezes por minuto, em atividades normais. Dessa forma, qualquer frequência acima de 100 batimentos por minuto recebe a denominação de taquicardia. Por outro lado, as arritmias cardíacas se traduzem por qualquer disfunção do ritmo cardíaco normal, chamado de sinusal.

Normalmente, ela é uma resposta a estímulos externos como um susto ou um exercício mais intenso. Após a passagem deste estímulo, o ritmo volta ao normal. Por outro lado, é preciso estar atento, pois a taquicardia pode estar associada a certas doenças cardíacas e pulmonares, além de alterações na tireoide.

R: Os principais sintomas das arritmias cardíacas são palpitações, batedeira no peito, sensação de batimentos rápidos, lentos, irregulares, às vezes cansaço de início recente e desproporcional ao grau de esforço realizado, tonteiras, desmaios, fraqueza, desconforto no peito.

Considera-se batimento cardíaco acelerado quando a pessoa tem mais de 100 batimentos por minuto. Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência.

Uma das arritmias mais perigosas e também mais frequentes é a Fibrilação Atrial. Ela acontece quando há vários pontos de estímulo elétrico no átrio. Pesquisas apontam que atualmente cerca de 1,5 milhão de brasileiros possuem este tipo de arritmia.

Os medicamentos mais comuns no tratamento de arritmia cardíaca são: Ancoron. Atenolol. Digoxina.

Outras medidas importantes para tratar e evitar a arritmia são as mudanças nos hábitos de vida, ou seja, deve-se evitar o consumo de álcool, drogas, bebidas com cafeína, chá-preto e cigarro. Além disso, é importante praticar atividades físicas regulares e possuir uma alimentação balanceada.

Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.

Entre os recursos mais utilizados, destacam-se o eletrocardiograma, que mede atividade elétrica do coração, o ecocardiograma, um tipo de ultra-sonografia que pode identificar doenças cardíacas que estejam causando a arritmia, o teste de esforço, que investiga a saúde das coronárias e o comportamento do ritmo cardíaco ...

Esses sintomas incluem:

  1. Falta de ar.
  2. Tontura.
  3. Fraqueza repentina.
  4. Vibração no peito.
  5. Atordoamento.
  6. Desmaios.

Pular avaliação: não comece nenhuma atividade sem antes passar por um médico, que deve pedir exames como eletrocardiograma e teste ergométrico. Arriscar-se: se estiver em tratamento com anticoagulante, é preciso abdicar de esportes de impacto ou com riscos de queda e sangramentos, como lutas e escaladas.

O estresse, é um dos principais causadores de problema de arritmias cardíacas na população, visto que, aumenta os níveis de catecolaminas, hormônio da adrenalina. A adrenalina no sangue, gera aumento da pressão arterial, gerando um ritmo acelerado ao coração.

Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Em geral, pacientes com taquicardia têm frequência cardíaca mais alta – acima de 140 batimentos por minuto (bpm). As crises de ansiedade costumam causar uma aceleração menor nos batimentos do coração.

Tontura. A tontura pode ser gerada tanto pela arritmia quanto pela causa dela. Por exemplo, pessoas que têm hipertensão costumam sentir tonturas. No entanto, os batimentos cardíacos irregulares também podem desencadear esse sintoma devido a outros fatores, tais como a falta de oxigênio no corpo.

Diagnóstico com eletrocardiograma
Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual.

Taquicardia ventricular monomórfica: lítio, medicações anticâncer, clorpromazina, tioridazina, antidepressivos (bupropiona, citalopram, trazodona, venlafaxina), digoxina e cocaína. Síndrome de Brugada: Propafenona, antidepressivos tricíclicos, propofol, álcool e lítio.

Se o seu paciente portador de arritmias cardíacas faz uso não abusivo de café, 2 a 3 xícaras por dia, e não percebe piora dos sintomas de palpitações, não proíba o uso. Ainda não há evidências robustas o suficiente para se prescrever café nesta população.