Qual a diferença entre antissemitismo e antissionismo?

Perguntado por: uteles . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Para a grande maioria dos sionistas, o antissionismo é uma manifestação antissemita. Normalmente quando não se reconhece Israel como um Estado judeu ou se odeia o país por isso. Contudo, não significa que todos os que criticam Israel sejam antissemitas. Inclusive muitos judeus são antisionistas.

Características do sionismo
Defesa da criação do Estado de Israel; Crença de que a criação de um estado judeu garantiria a segurança de seu povo; Crença de que a criação de um estado judeu proporcionaria a continuidade e preservação das tradições e religião judaica; Defesa da manutenção do Estado de Israel.

Em 1947, por meio da Resolução 181, a ONU cria o Estado de Israel e o Estado da Palestina, dividindo as terras da região. A divisão foi feita desse modo: 55% para os judeus e 45% para os muçulmanos, cuja população era o triplo da de judeus. Além de ter um território maior, os judeus teriam as terras mais férteis.

Javé

Crenças. Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas.

Na contemporaneidade, os semitas são judeus e árabes.
Na Antiguidade, esses povos eram fenícios, hebreus (judeus), babilônicos, arameus, assírios e outros que, no terceiro milênio antes de Cristo, deslocaram-se da Península Arábica para a Mesopotâmia.

Acádios, assírios, hebreus e árabes são chamados de povos semitas porque eles utilizam línguas que provêm de uma língua ancestral comum, que tem origem na região da Mesopotâmia.

Atualmente os povos chamados de semitas são essencialmente judeus e árabes, mas na antiguidade também havia assírios, babilônios, arameus, cananeus e fenícios. O sionismo deriva da bíblica "Sion", que designa Jerusalém ou o povo judaico.

O Sionismo é um movimento político que se manifestou no final do século XIX, através da comunidade judaica europeia, que defendia a “restauração” de um Estado judeu independente.

O sionismo foi a principal força por trás da criação do Estado de Israel. Idealizado e divulgado pelo jornalista e escritor austro-húngaro Theodor Herzl, esse movimento político defendia o direto dos judeus de terem sua pátria na região que a bíblia chamou de “Terra de Israel”.

Os judeus são descendentes de Isaque, filho da promessa de Deus a Abraão. Os judeus são monoteístas, creem em um único Deus (Javé ou Jeová). Também é o povo escolhido por Deus para que, deles, nascesse o Salvador Jesus Cristo. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão.

A Palestina foi conquistada pelos hebreus ou israelitas (mais tarde também conhecidos como judeus) por volta de 1200 a.C., depois que aquele povo se retirou do Egito, onde vivera por alguns séculos.

Israel e uma série de outros países não reconhecem a Palestina, tomando a posição de que o estabelecimento deste Estado só pode ser determinado através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

Na tradição judaica, o corpo é considerado uma matéria impura e contaminante, uma vez que, quando a vida termina, ele entra em processo de decomposição. Assim, quem tocá-lo precisa realizar rituais de purificação.

Adonai, El Shadai, Elohim Shabaot, Adonai Shabaot, Elohá, El, Ehieh, Iah: existem, de acordo com as tradições místicas judaicas, diversos nomes para Deus.

"Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias. Ele já veio e, um dia, voltará. Nós, judeus, reconhecemos que Jesus foi um rabino que disseminou uma mensagem muito positiva de amor e respeito ao próximo, mas não o consideramos o Messias. Para nós, o Messias ainda não chegou", esclarece o rabino Michel Schlesinger.

Os povos proto-semíticos, ancestrais dos semitas no Médio Oriente antes da fragmentação da hipotética língua proto-semítica original nas várias línguas semíticas modernas, terão sido, segundo se pensa, originários da Península Arábica.

Os Semitas estão intimamente ligados com a origem das três grandes religiões monoteístas no mundo: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. A religião judaica nasceu entre os povos hebreus, no Mediterrâneo, durante os conflitos entre cananeus e moabitas.

As línguas semíticas são a família mais ao nordeste das línguas afro-asiáticas As línguas semíticas mais comuns faladas hoje são o árabe, o maltês, o hebraico, o amárico, o aramaico e o tigrínia.

A religião do povo hebreu é o Judaismo, que é considerada uma das religiões mais antigas do mundo e também é a base da fé dos judeus. A crença central do Judaismo é que há um único Deus que é criador do universo e que tem um relacionamento pessoal com seu povo, o povo judeu.

O judeu é definido como um membro da tribo de Judá e um israelita, e também são chamados de "povo escolhido de Deus". A tradição judaica entende que todos o povo judeu é descendente direto dos primeiros judeus, que seriam Abraão, Isaac e Jacó, e são definidos hoje enquanto um grupo etno-religioso.

Os hebreus eram monoteístas e cultuavam a Javé. A sua religião estava baseada nos Dez Mandamentos, escritos por Deus nas Tábuas da Lei e entregues a Moisés, no Monte Sinai.