Qual a diferença entre ansiedade e intuição?

Perguntado por: egomes . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Outra forma de diferenciar a intuição e a ansiedade é que, enquanto a intuição nos ajuda a focar no presente, a ansiedade faz com que nos concentremos somente no futuro, criando desfechos irracionalmente negativos para qualquer situação.

Pessoas com intuição forte costumam prestar atenção aos sonhos. Elas têm o hábito de refletir a respeito, pois há momentos em que os sonhos podem ser um canal de comunicação com seu inconsciente. E, às vezes, um sonho é só um sonho mesmo.

A intuição intelectual, emotiva e volitiva
A intuição real pode dividir-se em três categorias. Quando predominarem as faculdades intelectuais do filósofo, a intuição será intelectual, a qual terá no objeto seu correlato exato.

A intuição pode ser uma força orientadora poderosa e mais desenvolvida para alguns do que os outros. Algumas pessoas sentem um forte impulso ou sentido quando algo está errado, enquanto outras, com uma intuição menos desenvolvida, podem sentir um pequeno indício de que não estão realmente certas de como interpretá-lo.

"A psicologia defende que a intuição é a conclusão a que a pessoa chega usando puramente o inconsciente. As pessoas não têm noção disso, mas não é um processo mágico, paranormal ou divino. Há pessoas que têm essa habilidade mais aflorada e ela consegue fazer essa leitura rapidamente de situações, de fatos e de pessoas.

Técnicas para despertar a intuição

  1. Mais atenção com os sonhos.
  2. Anote os pensamentos diários.
  3. Não despreze as emoções.
  4. Manter em equilíbrio a mente, o corpo e o coração.
  5. Observação do mundo.
  6. Aproveite os momentos de solidão.

Que age por intuição: comportamento intuitivo. [Filosofia] Que estabelece uma compreensão (conhecimento), de modo direto e instantâneo, sem a utilização de deduções ou classificações caracterizadas por conceitos.

Trata-se de conseguir chegar a um conhecimento que está implícito em alguma situação, sem que isso seja feito de forma consciente. Isso explica porque ela acontece no campo do inconsciente: a maior parte da nossa atividade cerebral se dá fora do campo da percepção consciente.

Outra forma de diferenciar a intuição e a ansiedade é que, enquanto a intuição nos ajuda a focar no presente, a ansiedade faz com que nos concentremos somente no futuro, criando desfechos irracionalmente negativos para qualquer situação.

Mesmo sendo um exemplo exagerado, pudemos perceber a diferença entre os efeitos da intuição e da paranoia. Enquanto a intuição é um pressentimento mais sutil sobre algo, que nem sempre se concretiza, a paranoia é intensa e aterrorizante e se mantém mesmo que nada de ruim aconteça de fato.

A pessoa com transtorno de personalidade paranoide desconfia dos outros e supõe que os outros pretendem prejudicá-la ou enganá-la, mesmo quando ela tem nenhuma ou pouca justificativa para ter esses sentimentos.

Deste modo, para Schopenhauer a intuição é a forma mais pura de conhecimento da realidade. Ela produz um conhecimento real da coisa. Através dos órgãos sensoriais a intuição representa o objeto na mente que é apreendido pelo entendimento. Em seguida a razão conceitua o objeto, formando o conhecimento abstrato.

Pessoas intuitivas têm uma conexão especial com seu inconsciente, de modo que são capazes de ouvir a voz interior que os outros ignoram. Ao prestar atenção a esses palpites ou intuições, elas têm “afinado” cada vez mais esse canal de comunicação, para que possam decifrar melhor as mensagens que sua intuição lhes envia.

Segundo Kahneman, poder confiar nela em uma decisão requer que a pessoa tenha tido muita experiência de observação do tema em questão. Para conhecer muito o assunto a ponto de criar uma intuição que pode ser acreditada, é preciso saber quase imediatamente se acertou ou não sobre suas previsões.