Qual a diferença entre Alzheimer e esquecimento?

Perguntado por: aalegria . Última atualização: 28 de maio de 2023
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Vale destacar que nem todo esquecimento é sinal de Doença de Alzheimer. No entanto, o alerta surge quando esses esquecimentos começam a ter uma frequência maior e repercussão no funcionamento das atividades cotidianas do idoso. “À medida que a doença evolui, as pessoas tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros.

Ser esquecido em relação a atividades cotidianas. Ter dificuldade para organizar tarefas e atividades. Perder objetos necessários às tarefas ou atividades. Evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado.

Mas, inicialmente, resumindo então para encerrarmos, o que é importante? Sabermos que esquecer é normal até determinado ponto: desde que o esquecimento seja uma coisa que não atrapalhe no seu dia a dia. Se ele começa a comprometer as suas atividades, realmente é hora de procurar um profissional especializado.

Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimeneto invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal.

Quais sintomas podem indicar Alzheimer?

  1. perda de memória recente;
  2. dificuldade para encontrar palavras;
  3. desorientação no tempo e no espaço;
  4. dificuldade para tomar decisões;
  5. perda de iniciativa e de motivação;
  6. sinais de depressão;
  7. agressividade;
  8. redução do interesse por atividades e passatempos.

São as seguintes características identificadas em casa fase:

  • Fase 1: Cognição normal.
  • Fase 2: Declínio cognitivo muito leve.
  • Fase 3: Declínio cognitivo leve.
  • Fase 4: Declínio cognitivo moderado.
  • Fase 5: Declínio cognitivo moderadamente grave.
  • Fase 6: Declínio cognitivo grave.
  • Fase 7: Declínio cognitivo muito grave.

De acordo com a intensidade do quadro degenerativo, há três estágios clínicos: leve, moderado e grave. Existe grande variação na duração dessas fases.

Sintomas gerais de demência

  • Perda de memória. É um dos motivos mais comuns para que as pessoas, especialmente mais idosas, procurem um médico. ...
  • Problemas em usar a linguagem.
  • Mudanças na personalidade.
  • Desorientação.
  • Problemas ao fazer tarefas diárias habituais.
  • Comportamento perturbador ou inapropriado.

A perda de memória é frequente
O alerta acende quando os esquecimentos se tornam frequentes e a pessoa não se lembra de conversas que acabou de ter, se perde em algum lugar que conhece bem ou esquece o caminho de volta para casa, apesar de ter feito isso inúmeras vezes antes.

A ansiedade é a principal causa de perda de memória em todas as faixas etárias, principalmente em jovens. Nesta condição, ocorre ativação de múltiplas regiões cerebrais e aumento da atenção e hipervigilância a estímulos ameaçadores, levando a lapsos de memória por desatenção e falta de concentração.

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.

vitamina B12

A vitamina B12 está entre os principais componentes para a manutenção e funcionamento de um cérebro saudável.

O neurologista cognitivo é quem pode fazer o diagnostico correto. O médico irá avaliar fatores que podem afetar a atividade cerebral, como alimentação e prática de exercícios físicos. Além desses itens, é necessário testar distúrbios orgânicos, pois alguns hormônios podem acarretar perda de memória.

7 dicas para melhorar a memória e manter o cérebro jovem

  • Evite muitas tarefas ao mesmo tempo.
  • Mantenha sua saúde em dia.
  • Enriqueça seu cardápio.
  • Tenha boa qualidade de sono.
  • Pratique atividades físicas.
  • Exercite seu cérebro.
  • Descanse.

O médico também afirma que a Ressonância Magnética pode mostrar alterações de volume em determinadas áreas cerebrais, auxiliando no diagnóstico com uma acurácia de 87%. Infelizmente, tais alterações não são aparentes no início da doença, o que impossibilita um diagnóstico precoce.

Exame neurológico
Saber qual o exame que detecta Alzheimer, além dos exames físicos e exames laboratoriais, podem ajudar a identificar esses problemas de saúde. Durante um exame neurológico, o médico avaliará o paciente em busca de informações que possam sinalizar distúrbios cerebrais.

Chega ao Brasil nesta semana o exame americano PrecivityAD2, que a partir de uma amostra de sangue simples, ajuda a identificar a doença de Alzheimer em estágios precoces.

Perda de memória, dificuldade em realizar tarefas diárias, desorientação, repetir conversas, mudanças bruscas de humor e colocar objetos em lugares errados são alguns dos principais sinais de alerta do Alzheimer.