Qual a diferença de imunossupressor para imunomodulador?

Perguntado por: lmoreira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Resumindo, a imunossupressão é um tipo de tratamento que reduz o desejo do seu sistema imunológico de atacar suas células saudáveis. – Teriflunomida (Aubagio – oral – esse medicamento também é classificado como um “imunomodulador seletivo”, por apresentar efeitos colaterais de imunossupressor).

Tipos de nutrientes imunomoduladores
Temos nos ácidos graxos um dos principais exemplos e nutrientes imunomoduladores. São elementos que formam as gorduras e os óleos e atuam como veículo para o transporte de vitaminas e antioxidantes pelo corpo, exercendo um papel muito importante na alimentação.

A imunodepressão é uma diminuição da resposta imune devido a certas doenças, como o HIV, doença renal crônica e o câncer, por exemplo. E imunossupressão é uma diminuição da resposta imune devido ao uso de algumas medicações, como corticoides e agentes imunoterápicos (usados em doenças autoimunes).

Drogas Imunossupressoras

  • Azatioprina.
  • Ciclosporina.
  • Everolimus.
  • Sirolimus (rapamicina)
  • Tacrolimus.

Quatro classes principais desses fármacos imunossupressores compreendem: glicocorticoides, inibidores da calcineurina, agentes antiproliferativos e antimetabólitos, e os anticorpos.

Os imunossupressores diminuem a atividade do sistema imunológico e, por isso, controlam as doenças inflamatórias crônicas, como a DII.

O corticoide é uma classe de medicamentos de ação anti-inflamatória e imunossupressora. Isto é, trata-se de uma substância usada para suprimir os mecanismos de defesa do corpo, procedimento necessário para realizar transplantes e enxertos, por exemplo.

*Eles aumentam a disponibilidade de ener- gia para o nosso organismo para ajudar a combatermos doenças. *Eles apresentam também uma ação anti- inflamatória e imunossupressora, ou seja, eles diminuem a capacidade de defesa do organismo, impedindo uma resposta exa- gerada do organismo contra agentes a- gressores.

Há diversos exemplos de nutrientes imunomoduladores, que agem em distintos locais no nosso sistema de defesa. Podendo ser encontrados em alimentos como grãos, carnes, derivados do leite e de soja. Tendo como os ácidos graxos um dos principais exemplos de nutrientes imunomoduladores.

Os imunossupressores são drogas que agem na divisão celular e têm propriedades anti-inflamatórias. Sendo assim, são essencialmente prescritos na prevenção de rejeição de transplantes e no tratamento das doenças autoimunes e inflamatórias crônicas, que, na Dermatologia, têm a psoríase como maior representante.

Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3; Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; Pessoas com lúpus.

A IMUNOSSUPRESSÃO É UM FACTOR DE RISCO PARA O LINFOMA NÃO-HODGKIN. As infecções bacterianas estão muito menos vezes associadas ao linfoma não-Hodgkin do que as infecções virais. Nos indivíduos imunocomprometidos, cujo sistema imunitário está enfraquecido, o risco de desenvolvimento de linfoma não-Hodgkin é mais elevado ...

Elencamos abaixo as doenças autoimunes mais perigosas. Confira!

  • Esclerose Múltipla. Estima-se que 130 pessoas a cada 100 mil habitantes desenvolvem esta doença autoimune, uma das mais conhecidas no mundo, por ser uma das mais cruéis. ...
  • Diabetes tipo 1. ...
  • Lúpus. ...
  • Vitiligo.

Os primeiros imunomoduladores
Em caso de necessidade de medicamentos mais fortes, podem ser empregados os imunossupressores, como o alentuzumabe, ocrelizumabe ou caldribina.

Os imunossupressores mais conhecidos e usados são a Azatioprina (Imuran), a 6-Mercaptopurina (Purinethol), o Metotrexate (Metotrexate) e a Ciclosporina (Sandimmun). A Azatioprina e a 6-Mercaptopurina são os mais utilizados em todo o mundo.