Qual a diferença de furosemida e hidroclorotiazida?

Perguntado por: ipeixoto . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Ambos são diuréticos. No entanto, tem indicações diferentes. Hidrocloratiazida é utilizada principalmente para o controle da hipertensão. Já a Furosemida, é utilizada para controle de condições como: insuficiência cardíaca, insuficiência renal e cirrose.

A Hidroclorotiazida é um medicamento diurético, ou seja, que aumenta a eliminação de líquidos do organismo através da urina. Sua ação colabora no tratamento da pressão alta, de inchaços associados a problemas cardíacos e renais, bem como da cirrose hepática.

Este medicamento é indicado nos casos de:
Hipertensão arterial leve a moderada; Edema (inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins; Edema (inchaço) devido a queimaduras.

A furosemida é o diurético mais forte que existe e só deve ser ingerida com prescrição médica, ainda que a medicação seja vendida livremente.

Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona):
A única classe que não interfere na excreção de potássio, mesmo potencializando a diurese, é também a mais fraca em ação diurética.

Existem também diuréticos naturais, como o chá verde, ou alimentos diuréticos, como salsão, pepino ou limão, pois possuem efeito semelhante ao remédios, mas com menos riscos para a saúde.

O comprimidos de furosemida deve ser tomado por via oral, com um copo de água, e de estômago vazio, ou seja, 1 hora antes ou 2 horas após uma refeição. A dose normalmente recomendada da furosemida para adultos é varia entre 20 a 80 mg ao dia, no início do tratamento, conforme orientado pelo médico.

O tratamento com hidroclorotiazida, particularmente em uso prolongado com altas doses, pode aumentar o risco de câncer labial e de pele não melanoma.

Portanto, por se tratar de diurético, quanto mais água e sal você consumir, mais vai reter líquidos, e a tendência é que precise cada vez mais de doses mais elevadas. Se você não tiver nenhuma dessas condições citadas acima, considerar passar em avaliação médica para possível troca da medicação.

Caso você seja portador de doença nos rins grave, a hidroclorotiazida deve ser usada com cautela, pois os tiazídicos podem precipitar o aparecimento de azotemia (anormalidade bioquímica referindo-se a uma elevação de nitrogênio da ureia sanguínea e da creatinina).

Comum: hiponatremia, hipocloremia, hipopotassemia, aumento nos níveis séricos de colesterol e ácido úrico, crises de gota e aumento no volume urinário. Incomum: tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode se manifestar.

Assim como a maioria dos diuréticos, a furosemida tem como ação básica o aumento da excreção de cloreto de sódio (sal) pelos rins. Como não podemos urinar sal puro, o rim precisa diluir esse cloreto de sódio pra conseguir eliminar o cloreto de sódio não absorvido.

O diurético mais poderoso
É a ÁGUA! De acordo com a nutricionista, de nada adianta consumir muitos alimentos e chás diuréticos se a ingestão de água estiver abaixo do ideal, já que, dessa forma, o corpo vai reter mais líquido para “se proteger”, e o metabolismo fica menos eficiente.

Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial, podem causar arritmias cardíacas, entre outras complicações. O consumo abusivo de diuréticos, assim como acontece com qualquer outro grupo de medicamentos, traz sérios problemas para a saúde.