Qual a diferença de filho legítimo e filho natural?

Perguntado por: ajordao5 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Os filhos eram classificados como: legítimos - os gerados dentro do casamento; legitimados – eram os filhos naturais que, apenas em situações específicas, poderiam ser reconhecidos pelo próprio pai ou mãe (o filho jamais poderia reivindicar em juízo seu estado de filiação); ilegítimos ou naturais – nascem de pessoas ...

Filhos legitimados, ou seja filhos naturais legitimados por: Posterior casamento dos pais; Graça régia (a pedido do pai); Graça pontifícia (a pedido do pai);

São considerados filhos ilegítimos aqueles de pais que não foram casados. A diferença para os filhos naturais é que, no caso dos naturais, o nome do pai consta na certidão.

1. Da natureza ou a ela relativo (ex.: ciências naturais). 2. Produzido pela natureza (ex.: fenómeno natural).

“1) Natural ou consanguíneo, que é o vínculo entre as pessoas descendentes de um mesmo tronco ancestral, portanto ligadas, umas às outras, pelo mesmo sangue. P. ex.: pai e filho, dói irmãos, dois primos, etc. O parentesco por consangüinidade existe tanto na linha reta como na colateral até o quarto grau.

Para finalizar de maneira simples: sim, o filho fora do casamento tem direito à herança. Inclusive, caso seja menor de idade, ainda terá direito a pensão alimentícia e, caso queira, em qualquer momento poderá mudar e acrescentar o sobrenome paterno ou materno.

Sim, filhos fora do casamento, assim como filhos adotivos, também têm direito à herança. Além disso, eles têm o mesmo direito em relação à Partilha de Bens. Não existe nenhum tipo de diferenciação entre esses herdeiros, todos passam a ter direito ao patrimônio.

Se você tiver uma gravidez fora do casamento, terá que escolher uma das quatro opções: casamento, adoção, ser mãe solteira ou aborto (ver Manual Geral , item 38.6.1, “Aborto induzido”, para uma explicação dos motivos pelos quais a Igreja não apoia o aborto, exceto em raras circunstâncias).

A legítima, também denominada reserva, é a porção dos bens deixados pelo "de cujus" que a lei assegura aos herdeiros necessários, que são os descendentes, ascendentes e o cônjuge/companheiro. A legítima corresponde a 1/4 do patrimônio do casal, ou à metade da meação do testador.

Legitima vem do verbo legitimar. O mesmo que: autentica, legaliza, justifica, abona, valida, lidima, reconhece, ratifica.

Todo filho tem direito, seja de um relacionamento anterior ou posteriormente estabelecido, extraconjugal, registrados ou não. Ressaltando que o estado civil da pessoa (solteiro, casado, divorciado, separado judicialmente ou viúvo) não impede o reconhecimento e registro de paternidade.

O teste de DNA confere a identidade genética da pessoa, sendo o exame que garante a certeza da paternidade biológica.

52 da Lei 6.015/73 – Lei dos Registros Publicos) só o pai podia registrar seu filho nos 15 dias subsequentes do nascimento, ou seja, neste período não era permitido que a mãe registrasse seu filho, pois só era possível com a inércia do pai e após ter decorrido os 15 dias.

O que acontece se o pai recusar a registrar o filho? Caso o pai da criança se recuse a reconhecê-la como filho, a mãe ou o responsável legal do menor, pode ingressar com Ação de Reconhecimento de Paternidade que, se julgada procedente, vai obrigar o pai a registrar o filho, concedendo-lhe todos os direitos.

Vamos desfazer a confusão. A naturalidade é a terra onde nascemos (a aldeia, vila ou cidade). A nacionalidade refere-se ao país do nascimento.

A naturalidade é um item obrigatório na cédula de identidade. Indica a cidade e o estado onde nasceu o portador (local que consta na certidão de nascimento). O termo também pode ser usado para indicar o local de origem ou local de proveniência de algo, por exemplo: “As peças de artesanato têm naturalidade mineira”.

Podendo ser feito o reconhecimento de paternidade de três modos distintos: a) no próprio termo de nascimento; b) por escritura pública; c) por testamento, como descreve no art. 26 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A ação negatória de paternidade diz respeito ao homem que descobre que foi enganado sobre o reconhecimento de um filho. Assim, se ele registrar uma criança que não é sua, pode fazer uso da ação negatória de paternidade. Ele pode, portanto, buscar na justiça a nulidade do reconhecimento voluntário feito por ele.

Paternidade é o ser pai, independentemente de como se tornou pai. Já a paternidade ativa são as ações, é o cuidado físico e emocional que se dá ao filho. É a maneira única de olhar, de falar, de cuidar da criança.