Qual a diferença de endemia e epidemia?

Perguntado por: ebarros . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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E qual é a diferença entre endemia, epidemia, pandemia e surto? A resposta, basicamente, tem relação com a escala e a frequência com a qual uma doença está contaminando as pessoas. É por isso que muitos países estão decidindo tratar o coronavírus como uma endemia.

Epidemia é uma palavra usada designar qualquer doença com altos índices de mortalidade que acomete um grande número de pessoas ao mesmo tempo, algo que não era previsto e foge dos padrões estipulados. Por isso, é sinônimo de Peste. Um exemplo disso é a famosa Peste Negra que devastou a Europa.

O ministério da saúde afirma que além de investigar as causas de um surto e de agir em busca da contenção do mesmo, é importante também o aprimoramento em outros campos que envolvam a doença em questão, como a eficácia dos medicamentos existentes utilizados no seu combate e a reformulação dos planos de prevenção com ...

Em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos cenários porque ela se estende a várias regiões do planeta.

A ocorrência de uma endemia depende de fatores econômicos, como falta de saneamento básico e de água tratada, culturais, ecológicos, como poluição e condições climáticas que favorecem a multiplicação dos vetores, sociais e biológicos, como a susceptibilidade das pessoas e transmissibilidade do agente infeccioso.

Doenças como a Varíola, a Malária, a Tuberculose, o Tifo Epidêmico, a Poliomielite, a Febre Amarela e, mais recentemente, a AIDS, assolaram a população mundial em diferentes épocas.

As 3 principais epidemias que atingiram o Brasil

  • Febre amarela (a partir de 1850) Causador: um vírus do gênero Flavivirus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. ...
  • Gripe espanhola (1918) Causador: vírus influenza H1N1, transmitido entre pessoas. ...
  • Varíola (início do século 20)

Zoonoses são doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. Os patógenos podem ser bacterianos, virais, parasitários ou podem envolver agentes não convencionais e podem se espalhar para os humanos por meio do contato direto ou através de alimentos, água ou meio ambiente.

Segundo a Organização, pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença e o termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que afeta uma região, se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.

Sindemia é o conjunto de problemas de saúde interligados, envolvendo duas ou mais complicações que se interagem de maneira sinérgica e contribuem para a carga excessiva de doenças em uma população.

Este fervilhante movimento científico, concentrado no Rio de Janeiro e em São Paulo, se fez sentir sobre o controle das doenças. A febre amarela que vinha causando epidemias sucessivas no Rio de Janeiro desde 1849, determinou a mais emblemática das ações de controle de endemias na história do país (4,9).

Desde que foi “descoberto”, o Brasil enfrentou várias epidemias, como as de varíola, febre amarela, gripe espanhola, poliomielite, meningite, só para citar as mais devastadoras.

É nesse momento que entra o Agente de Endemias, um profissional que age para prevenir e combater esses riscos, orientando as famílias e visitando as casas uma a uma, para detectar possíveis riscos de vetores para eles e a comunidade e repassar instruções aos moradores que fazem acúmulo de água da chuva em caixas e ...

O Agente de Combate às Endemias (ACE), é o profissional que trabalha vinculado a uma equipe de vigilância em saúde, mas que deve atuar de forma conjunta com a equipe de saúde da família, sempre que possível.