Qual a destruição do habitat do boto Cor-de-rosa?

Perguntado por: imarques5 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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No Brasil, o boto é uma espécie ameaçada principalmente pelo impacto de atividades humanas, como a pesca, o desmatamento, a instalação de hidrelétricas e a poluição da água por metais ou agrotóxicos.

A construção de hidrelétricas, a matança ds botos para serem usados como iscas para a pesca da espécie piracatinga (estima-se que 600 botos são mortos por ano no Brasil para serem usados como isca), a exploração do petróleo, a circulação de barcos e turistas, a poluição das águas e a contaminação por mercúrio.

A destruição de um habitat acontece quando grandes transformações ocorrem em um ambiente. Geralmente os principais fatores que causam a destruição de um habitat são o desmatamento, queimadas, pecuária, agricultura e a ocupação humana.

As consequências da destruição de habitat podem ser diversas: Fragmentação de habitat, mudanças climáticas, aumento de espécies invasoras, desertificação e é a maior causa de extinção de espécies, hoje.

Sannie Brum assegurou que entre as medidas que têm que ser adotadas de forma urgente para evitar sua extinção estão o aumento da fiscalização de sua pesca, programas educativos para conscientizar os pescadores e a oferta de alternativas para que os pescadores não dependam da piracatinga.

Boto-cor-de-rosa ganha mais um ano de sobrevida: moratória da pesca de piracatinga vai até julho de 2021. O boto-cor-de-rosa espécie de símbolo, e endêmico da Amazônia, é um dos três tipos de golfinhos (família Delphinidae) que habitam a região.

O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, sendo muito influente na região Norte do país. Fala de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.

Sem predadores naturais, uma das ameaças à espécie é a captura acidental em redes de pesca. Além disso, os botos têm sido utilizados como isca para pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como urubu-d'água por se alimentar de restos de animais mortos.

Os botos constituem outro grupo consensualmente evitado para consumo.

Os cientistas registraram 484 botos cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e 442 botos cinza (Sotalia fluviatilis).

Esses animais estão presentes na bacia Amazônica, no alto do rio Madeira e na bacia do rio Orinoco. Eles se espalham pelas águas do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. Como ocorrem em uma extensa área, os botos não precisam disputar entre si por territórios e tampouco por fêmeas.

Trata-se de um cetáceo encontrado nos rios amazônicos que, na lenda, assumiu uma conotação muito negativa, pois é responsável por seduzir mulheres, engravidá-las e abandoná-las. Na lenda, o boto-cor-de-rosa transforma-se em um homem muito bonito e charmoso que vai às festas para seduzir mulheres.

O boto pode viver em grupos pequenos de até quatro animais, mas a maioria vive em pares – em geral, a fêmea e seu filhote. O boto alimenta-se de peixes, mas seu cardápio é variado: os cientistas já registraram cerca de cinquenta espécies, ou tipos, de peixes que podem ser capturados pelo boto como alimento.

As principais causas são a caça e a pesca, destruição de habitats naturais, poluição e mudanças climáticas. A poluição é um dos principais pilares da destruição de habitats naturais, devido ao descarte inadequado de lixos em matas, rios, lagoas e mares.

Em linhas gerais, as espécies se extinguem pelas seguintes causas:

  • Fenômenos demográficos e genéticos.
  • Destruição de habitats silvestres.
  • Introdução de espécies invasoras.
  • Mudanças climáticas.
  • Caça e tráfico ilegal.

A principal consequência do desmatamento está atrelada ao desequilíbrio ambiental provocado pela perda da vegetação nativa. A remoção da vegetação provoca uma grande perda da biodiversidade assim como a perda do habitat de animais e plantas, e, ainda, impacta diretamente na elevação do número de espécies em extinção.

Como? Apostando na mobilidade e na alimentação sustentável, no consumo responsável e nas práticas de reciclagem, reduzindo as pequenas ações que poluem, ajudando a conscientizar as crianças através da educação ambiental, e, em definitivo, apoiando qualquer ação destinada à proteção da biodiversidade.

As principais consequências dos impactos ambientais são:

  • Alterações climáticas;
  • Extinção de espécies e habitats;
  • Aumento do nível do mar;
  • Desaparecimento de rios;
  • Poluição do ar;
  • Diminuição da qualidade de vida.