Qual a classe social de uma pessoa pobre?

Perguntado por: dribeiro . Última atualização: 25 de abril de 2023
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A classe baixa é uma classe social presente no capitalismo moderno que se convencionou tratar como a que menos possui poder aquisitivo, bem como a que possui um padrão de vida e de consumo baixo em relação às demais camadas da população.

Quem está no meio da distribuição de renda brasileira – ou seja, quem é mais pobre do que metade dos brasileiros e mais rico do que a outra metade – estaria exatamente no que o governo chama de “Média Classe Média”, com renda aproximadamente igual a 600 reais.

Pertencem a classe mais pobre aqueles que têm a soma dos rendimentos em um valor de R$ 2.090. Isso equivale a 2 salários mínimos atuais. Essas pessoas também são consideradas extremamente pobres.

Classes sociais no Brasil

  1. Classe A (acima de 20 salários mínimos),
  2. Classe B (de 10 a 20 salários mínimos),
  3. Classe C (de 4 a 10 salários mínimos),
  4. Classe D (de 2 a 4 salários mínimos),
  5. Classe E (recebe até 2 salários mínimos).

As famílias de classe B são as que tem rendimentos entre dez e 20 salários mínimos, que ganham entre R$ 10.450,01 e R$ 20.900. E os mais ricos do Brasil, que estão na classe A, são as famílias que têm renda somada de todo mundo da casa acima de R$ 20.900, acima de 20 salários mínimos.

Veja a listagem das classes sociais com base na faixa salarial das famílias brasileiras:

  1. Classe A: mais de 15 salários mínimos;
  2. Classe B: de 5 a 15 salários mínimos;
  3. Classe C: de 3 a 5 salários mínimos;
  4. Classe D: de 1 a 3 salários mínimos;
  5. Classe E: até 1 salário mínimo.
  1. pessoa sem recursos; necessitado.
  2. pessoa que vive da caridade pública; indigente; mendigo; pedinte.
  3. pessoa que inspira comiseração; miserável; infeliz; coitado; desprotegido.

A pesquisa considera como classe média famílias com renda mensal per capita (por pessoa) entre R$ 667,87 e R$ 3.755,76.

A palavra paupérrimo tem sua origem na palavra em latim pauperrimu, sendo a forma erudita do grau superlativo absoluto sintético do adjetivo pobre. Existem diversos adjetivos que apresentam uma forma alatinada erudita de formação do grau superlativo: paupérrimo, macérrimo, celebérrimo, …

As famílias da classe C, que ganham entre R$ 5,2 mil e R$ 13 mil mensais, gastam em média um terço, o equivalente a 33,3%, dos rendimentos com alimentação, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (25) pelo Instituto Locomotiva.

Um estudo feito pela Bloomberg em 2020, mostrou que para ser considerado rico no Brasil, era necessário ter uma renda anual de US$ 176 mil. Na conversão direta da época, o valor corresponde a algo como R$ 758 mil – ou R$ 63 mil por mês.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se enquadram na Classe B (classe média alta) as famílias com renda entre 10 e 20 salários mínimos. Já na chamada Classe A estão as famílias que ganham acima de 20 salários mínimos (R$ 26.040,00 hoje).

Voltando à pergunta inicial, podemos afirmar que quem ganha 5 mil reais é sim considerado classe média, levando em conta apenas a renda mensal. De acordo com dados do IBGE, a classe média é composta por famílias que têm uma renda mensal per capita entre R$ 1.100 e R$ 5.500.

Na classe D, estão as famílias que têm rendimentos entre dois e quatro salários mínimos. O que significa dizer que, se você e o pessoal da sua casa ganham juntos entre R$ 2.090,01 e R$ 4.180, pertencem à classe D. Na classe C, estão as famílias com rendimentos entre quatro e dez salários mínimos.

A classe C engloba famílias que possuem um rendimento mensal entre quatro e dez salários mínimos, ou seja, rendimentos entre R$ 4.180,00 a R$ 10.450,00. A classe C costuma ser território de quem presta serviço à classe alta, ou seja, à classe A ou B.

Dentro desse grupo, aproximadamente um quarto da população vive em famílias que não chegam a meio salário mínimo de renda per capita. Ou seja, são famílias ganhando R$ 2.000 para sustentar quatro pessoas. Apesar da alta vulnerabilidade, esse público não é igualmente alcançado por políticas públicas.

Em todo caso, a classe B proposta pelo IBGE participa da classe alta, ou seja, seu poder aquisitivo é um pouco menor que o da classe A. Se a classe A recebe acima de 20 salários mínimos, a classe B recebe acima de 10 salários mínimos e o teto é 20.

Em valores atuais, considera-se pobre no Brasil aquele indivíduo que vive com menos de R$ 457 ao mês. A extrema pobreza, por sua vez, está situada abaixo do valor de R$ 154 mensais.

No caso brasileiro, há um estudo da Bloomberg de 2020 que aponta que é considerado rico quem tem renda anual de US$176 mil, algo como R$ 79,2 mil de renda mensal. Por outro lado, o IBGE coloca na classe A pessoas com renda mensal acima de 20 salários mínimos, o que equivale a R$ 24,2 por mês.

EXPRESSÕES Classe alta , Sociol : aquela que se caracteriza, dentro da estrutura de uma sociedade, por sua posição de domínio em relação a poder, renda, riqueza e prestígio; classe dominante.