Qual a classe que mais sofre depressão?

Perguntado por: iamorim . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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No entanto, de acordo com uma pesquisa do Ibope, as classes C e D são mais vulneráveis à depressão. A pesquisa identificou sintomas depressivos em 25% das pessoas dessas classes, contra 15% das classes A ou B.

“A desigualdade social, em geral maior nos países de alta renda do que nos de baixa, leva a problemas crônicos que incluem a depressão.” Talvez não por acaso, o Brasil, onde a desigualdade social é ampla, figura na pesquisa com uma prevalência de 18% desse transtorno psiquiátrico.

A pesquisa identificou sintomas depressivos em 25% das pessoas dessas classes, contra 15% das classes A ou B. Essa conclusão vai de encontro com pesquisas americanas que apontam que pessoas vivendo na pobreza têm o dobro de chances de estarem deprimidas.

Um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no último mês, serve de alerta para pais e responsáveis por adolescentes e pré-adolescentes. Conforme o documento, a depressão é a doença que mais afeta, em todo o mundo, jovens na faixa etária de 10 a 19 anos.

Quem mais sofre de depressão no Brasil? Segundo a OMS, as mulheres são mais afetadas pela depressão do que os homens. Em todo o mundo, cerca de 12% das mulheres sofrem de depressão, enquanto apenas seis por cento dos homens têm a doença.

Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.

A prevalência da depressão entre jovens nessa faixa etária cresceu de 5,6% em 2013 para 11,1% em 2019. A audiência foi resultado de requerimento da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e contou com a participação dos Institutos Cactus e Veredas.

Sim, é possível! Você pode fazer um tratamento e conseguir viver sem depressão. Uma das coisas que são positivas da depressão é que ela nos faz parar, analisar nossa vida e construir os hábitos que levam a uma vida alegre, assim como nos faz priorizar pessoas e coisas que realmente são importantes.

De acordo com a nutricionista, alguns alimentos, quando associados a uma mudança para um estilo de vida mais saudável, podem apresentar efeito benéfico diante da depressão, como a cúrcuma, a beterraba, as frutas vermelhas, o iogurte natural integral, o abacate, a canela, o cacau e o kiwi.

Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.

A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%. A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica.

A desigualdade de renda pode aumentar a probabilidade de depressão emocional, em particular entre pessoas que vivem em áreas urbanas, de acordo com um novo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A depressão na adolescência é muito comum justamente porque é um momento no qual o jovem sofre tanto com fatores internos de autoestima e autoaceitação, como todos os fatores externos. O terreno é fértil para a doença aflorar, mas isso não significa que todos os jovens têm depressão.

É um problema médico grave e altamente prevalente na população em geral. De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%.

Em geral, a depressão afeta o humor, o pensamento, a disposição e/ ou o comportamento de uma pessoa, mas normalmente há uma combinação de vários sintomas. Uma pessoa jovem deprimida pode mostrar-se triste, melancólica ou preocupada.