Qual a chance do rim voltar a funcionar?

Perguntado por: ivilela . Última atualização: 28 de abril de 2023
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No quadro agudo 60% dos pacientes recuperam completamente a função renal após o tratamento da causa que originou a insuficiência renal.

Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.

Os seus órgãos não podem ser recuperados, mas existe a possibilidade de ele receber a doação de um rim saudável por meio de um transplante renal.

Com a perda de função, que equivale a menos de 10% da atividade dos rins, a pessoa necessita iniciar o tratamento de hemodiálise, para manter o equilíbrio das substâncias essenciais para o organismo.

Quando os rins começam a parar, vão deixando de realizar todas as suas importantes funções. Água e resíduos em excesso acumulam-se no sangue, num processo chamado de uremia. Devido a esse acúmulo e a diminuição da produção de alguns hormônios, a pessoa começa a se sentir doente.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc. >

A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado.

A maioria das pessoas que tem apenas um rim leva uma vida saudável. Em geral, quem nasce com apenas um rim saudável ou tem um deles retirado ainda na infância não enfrenta problemas no curto prazo.

Pacientes em hemodiálise podem levar uma vida normal? O paciente em hemodiálise poderá conduzir sua vida normalmente, mas isso irá depender do estado clínico de cada um.

"Quando os rins passam a funcionar entre 30% e 15% da capacidade é que os sintomas ficam mais proeminentes", explica. Conforme explica José de Resende Barros Neto, coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho, as maiores causas da IRC são diabetes e hipertensão fora de controle.

Riscos isquêmico e hemorrágico em pacientes em hemodiálise com fibrilação atrial. Fibrilação atrial e doença renal crônica são condições associadas com um risco aumentado de acidente vascular cerebral, morbidade cardiovascular e mortalidade.

A principal complicação que ocorre durante a hemodiálise envolve as alterações hemodinâmicas decorrentes do processo de circulação extracorpórea e a remoção de um grande volume de líquidos em um espaço de tempo muito curto.

A insuficiência renal crônica torna-se avançada, quando a percentagem de rim funcional é inferior aos 20%. Muitas vezes, só nesta fase surgem os primeiros sintomas.

A avaliação do nível da creatinina é feita mediante à comparação dos resultados. Os resultados considerados “normais” precisam estar dentro dos valores de referência (entre 0,6 mg/dl e 1,2 mg/dl). Aqueles abaixo dos valores de referência (0,6 mg/dl) não são frequentes e não costumam apresentar motivos para preocupação.

Entre os exames que fazem o diagnóstico de insuficiência renal aguda estão:

  1. Medições da produção de urina.
  2. Exames de urina.
  3. Exames de sangue.
  4. Exames de imagem, como ultrassom e tomografia computadorizada.
  5. Remoção de uma amostra de tecido de rim para o teste (biópsia).

É preciso destacar que o paciente com rins funcionantes elimina água de forma constante. A bexiga está sempre em processo de enchimento. Já o paciente em hemodiálise que não mais urina só tem aquelas 4 horas de cada sessão para retirar o excesso de líquido.