Qual a chance de sobreviver a um aneurisma cerebral?

Perguntado por: aazambuja . Última atualização: 3 de maio de 2023
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“A mortalidade, quando há ruptura de um aneurisma, pode chegar a 50% instantaneamente; 50% dos que sobrevivem e chegam ao hospital podem morrer nos primeiros dias. É uma situação dramática e gravíssima, que justifica ações rápidas e precoces para diagnóstico e tratamento”, alerta o neurocirurgião.

De acordo com o especialista, quanto maior o aneurisma, maiores as chances de ruptura. “Aneurismas de 6 cm de diâmetro, por exemplo, têm um risco de cerca de 10% de se romperem no prazo de um ano. A mortalidade, nesses casos, é muito alta, podendo chegar a 90%, mesmo com o tratamento adequado.

A segunda ruptura é quase sempre fatal. Estima-se que 30% das pessoas que apresentam ruptura do aneurisma morrem sem ter tempo de receber atendimento médico. Daqueles que conseguem sobreviver ao sangramento inicial (derrame), a metade não sobrevive ou fica com sequelas.

Podem ser sintomas de um aneurisma: perda de consciência, dor de cabeça súbita, dor abdominal ou dor nas costas, sensação de pulsação abdominal, queda de pressão, aumento da frequência cardíaca, enjoo e vômitos. Vale lembrar que esses sintomas variam a depender do local do aneurisma.

O aneurisma ocorre quando um vaso sanguíneo ou artéria se dilatam de forma anormal, devido a uma falha muscular da parede da artéria. Das duas ocorrências o aneurisma cerebral é considerado o mais perigoso, pois ao romper-se dentro da cabeça produz lesão e aumento da pressão intracraniana, podendo causar a morte.

Muitas pessoas podem conviver com um aneurisma estável, que não aumenta sua dilatação, e nunca saberem disso. Em outras casos, aneurismas diagnosticados com menos de 8mm de diâmetro precisam ser acompanhados.

Como resultado, um AVC pode causar sintomas graves ou pequenos e requer atenção médica imediata! Já um aneurisma ocorre quando há uma área fraca e saliente na parede de uma artéria. Você pode ter um aneurisma sem apresentar sintomas, por exemplo.

Os dois principais fatores de risco para formação e/ou ruptura de um aneurisma são o fumo e a pressão alta não controlada.

Complicações no acesso arterial, como dissecção e pseudoaneurisma. Vazamentos ao redor da endoprótese (os chamados "endoleaks") Nefropatia por contraste. Isquemia (falta de suprimento sanguíneo) de alças intestinais.

Como prevenir o aneurisma e a sua ruptura

  1. Tenha hábitos de alimentação saudável. ...
  2. Mantenha bons níveis de pressão arterial. ...
  3. Faça exercício. ...
  4. Reduza e gerencie o estresse. ...
  5. Evite o abuso de álcool. ...
  6. Atenção com a apneia. ...
  7. Não fume. ...
  8. Converse com seu médico.

Um aneurisma geralmente só causa cefaleia quando rompe. Isto causa uma hemorragia súbita no cérebro e leva a um tipo de dor de cabeça muito intensa, “explosiva”, podendo ser associada a náuseas, vômitos e muitas vezes perda de consciência, podendo levar à morte ou sequelas importantes.

O aneurisma cerebral é uma doença que pode ou não mudar toda a qualidade de vida do paciente. Ele pode não precisar de tratamento, apenas acompanhamento, mas para isso, precisa ser diagnosticado corretamente por um neurologista.

Cada cirurgia custa, em média, R$ 34 mil devido à utilização de espirais de platina, micromolas e os demais materiais. Ainda de acordo com o diretor-geral, até o ano que vem deve se dobrada a capacidade de atendimento do hospital.

O cérebro não é cortado, apenas dissecado e afastado para que a artéria com aneurisma, que geralmente se situa embaixo do cérebro seja encontrada e tratada. O procedimento é realizado com anestesia geral, dura cerca de 4 horas e, atualmente, é considerado bastante seguro e eficaz.

Um aneurisma cerebral que rompe causa derrame, o qual pode incluir como sintomas dor de cabeça forte e súbita, náusea, vômito, pescoço duro, fraqueza repentina em uma área do corpo, dificuldade repentina de falar e até perda de consciência, coma ou morte.