Qual a chance de se contaminar com Perfuro-cortante?

Perguntado por: lsilveira . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O risco de transmissão de algum patógeno, após um acidente com material perfurocortante, depende de vários fatores. O primeiro é o próprio patógeno. No caso do HIV, o risco estimado após acidente por material perfurocortante contaminado é em torno de 0,23%. No HCV, estima-se o risco em cerca de 1,8%.

Além disso, de acordo com a NR 32, “para os recipientes destinados à coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal.”

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo? O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano.

O vírus sobrevive até 72 horas fora do corpo, em minúsculas quantidades de sangue.

O descarte inadequado de agulhas usadas no tratamento do diabetes e outras doenças pode contaminar o meio ambiente e ferir gravemente quem trabalha com o lixo. Há ainda a possibilidade da transmissão de doenças como hepatites e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Portanto, qualquer situação em que fluidos contaminados pelo HIV consigam entrar em contato com a corrente sanguínea há risco de contaminação. Na prática, quase todos os casos de transmissão do HIV se resumem às seguintes situações: Relação sexual desprotegida com alguém contaminado.

Descontamine as agulhas e seringas descartáveis enxaguando-as 3 vezes com uma solução de 0,5% de cloro ou então deixando-as submersas na solução de cloro durante 10 minutos.

A NR-32 reforça ainda as recomendações já antes conhecidas como “precauções padrão”, como a proibição do reencape e desconexão manual de agulhas utilizadas, bem como a determinação de que os trabalhadores que utilizarem materiais perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo descarte.

Se houver exposição e o profissional acidentado não possuir informação do status sorológico do paciente, é necessário realizar exames como:

  • Determinante antigênico encontrado na superfície do HBV (HBsAg)
  • Anticorpo contra o antígeno do core do HBV (Anti-HBV)
  • Anticorpo contra o HIV (Anti-HIV)

Não use os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam objetos perfurocortantes. Nunca reencape e faça a desconexão manual de agulhas. Tenha o máximo de atenção durante a realização do procedimento com perfurocortantes, mantenha um ambiente organizado e evite as brincadeiras.

- Não desconecte a agulha das seringas; - O coletor de material perfurocortante (Descarpack) possui linha limite de capacidade que deve ser respeitada; - Vidros, ampolas e frascos de medicação também devem ser descartados no Descarpack; - Não jogue no Descarpack: luvas, algodão, papel, embalagens, ou equipos.

1. Nunca reencapar agulhas após o uso. O reencape aumenta o risco de acidentes com perfurocortantes.

A Cetes Ambiental é especializada em Coleta de material perfurocortante e oferece uma ampla gama de serviços para atender às suas necessidades. Nossa equipe de profissionais altamente capacitados está sempre pronta para ajudá-lo(a) a encontrar as melhores soluções para o seu negócio.

Se houver contato com um objeto cortante (alicate, lâmina de barbear) com corte alguns dias sem uso, é possível a contaminação? O HIV é um vírus bastante frágil quando fora do corpo humano. O tempo estimado em que permanece viável num dispositivo como esse é de apenas 2 horas.

A exposição acidental a sangue causada por picadas de agulhas, cortes, mordidas, ou respingos traz o risco de infecção por vírus de transmissão parenteral como os das hepatites B (HBV), C (HCV) e da imunodeficiência humana (HIV).

O risco de cronificação da hepatite C varia entre 60% e 90%, sendo maior em homens, pessoas com alguma imunodeficiência e pessoas com mais de 40 anos.

Qual o período de incubação da hepatite C? O período de incubação, intervalo entre a exposição efetiva do hos- pedeiro suscetível a um agente biológico e o início dos sinais e sin- tomas clínicos da doença neste hospedeiro, varia de 15 a 150 dias.

A hepatite C tem cura, porém não há vacina contra a doença. É recomendado fazer ao menos uma vez na vida o exame para saber se há o vírus HCV no sangue. No tratamento é recomendado o uso de antivirais de ação direta (DAA), que são prescritos por 8 a 12 semanas, atingindo mais de 95% na taxa de cura.