Qual a chance de reverter uma morte cerebral?

Perguntado por: rchaves . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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A morte cerebral não tem cura pois o cérebro sofreu um dano que não é possível reverter. Isto significa que o cérebro já não está mais funcionando e não existe possibilidade de voltar a funcionar.

Foi publicada no dia 06 de dezembro, no Diário Oficial da União, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dá respaldo legal e ético para o médico desligar os equipamentos de pacientes com morte encefálica.

Uma pessoa em morte encefálica não apresenta nenhum movimento voluntário, ou seja não é capaz de movimentar os próprios membros. No entanto, há possibilidade de surgirem alguns movimentos involuntários ou reflexos, sendo muito comum o reflexo de Lazaro, conforme já comentado pelo outro colega.

Na morte cerebral, o cérebro de uma pessoa parou completamente de funcionar, mas o corpo está sendo mantido vivo por aparelhos de respiração e medicamentos. Os aparelhos podem respirar por alguém que tem morte cerebral, e medicamentos podem manter o coração batendo por um curto período.

Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3. Isso significa que o paciente está em coma não perceptivo, ou seja, não abre os olhos, não consegue falar e não se movimenta.

A morte encefálica pode ser definida como a perda das funções neurológicas. Essa condição é irreversível e é a definição legal de óbito. A morte encefálica, também conhecida como morte cerebral, pode ser definida como a ausência de todas e quaisquer funções neurológicas.

Espírito pode permanecer, por exemplo, em adormecimento, ou seja, nesse nível espiritual, o espírito não permanece desperto em função do trauma, das lesões que repercutem no perispírito. Ele pode unido ao corpo, permanecer em sono profundo”.

SÃO PAULO – O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou ontem uma resolução que permite aos médicos interromper os tratamentos que prolongam a vida dos doentes quando eles estão em estado terminal e não têm chance de cura.

Como é a decisão de desligar aparelhos de alguém com morte cerebral. O emblemático caso do garoto britânico Archie Battersbee, de 12 anos, é extremamente raro. Com uma lesão cerebral gravíssima, ele pode ter desligado os aparelhos que o mantêm vivo. Pelo menos essa é a decisão da equipe médica que cuida do menino.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

A duração de um coma costuma ser menos de quatro semanas, com a recuperação acontecendo de forma gradual, mas também há casos em que uma pessoa permanece em um estado de inconsciência por anos ou décadas.

É possível uma pessoa sair do estado vegetativo? Embora as chances sejam remotas, é possível. Existem fatores comuns aos pacientes que conseguiram recuperar algum nível de consciência, a exemplo do tempo que permaneceram em estado vegetativo. Quanto menor for esse período, maior é a possibilidade de recuperação.

A pessoa normal tossiria. O paciente em morte cerebral não vai tossir”, explica. “Por fim, a gente faria a prova de apneia, a parada da respiração. Ao desconectarmos o aparelho, colocamos o oxigênio para garantir a oxigenação dos tecidos e do cérebro e esperamos para ver se ele respira espontaneamente ou não.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

depende da sedação... tem hora que (o paciente) te responde, tem hora que não. Algumas enfermeiras relatam que não há comunicação com o paciente que se encontra em um grau de sedação profundo, uma vez que não existe resposta aos estímulos. Outras relatam que, nessa situação, a comunicação é dificultada.

Quando o anestesista aplica uma medicação, ele está induzindo um coma, está gerando um estado de alteração do nível de consciência. O paciente não pode ser despertado, mas não é por uma lesão, e sim pelo efeito da medicação. Estruturalmente o cérebro dele continua intacto”, afirma o especialista.