Qual a chance de haver guerra nuclear?

Perguntado por: rjesus4 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Agora, mesmo com tantas ogivas sob controle de cada país, uma guerra nuclear é considerada improvável. "Uma guerra nuclear é altamente improvável. Isso não significa, no entanto, que um conflito armado convencional entre Estados específicos não venha a acontecer.

Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu foram os destaques da pesquisa pela sua capacidade de suprir sua população depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, como uma guerra nuclear, a erupção de um supervulcão ou a queda de um asteroide.

Sobreviver à guerra nuclear é possível? Temos apenas hipóteses — sim, segundo algumas delas, não, segundo outras. Tenha em mente que o armamento termonuclear contemporâneo é centenas ou, no caso das armas maiores, milhares de vezes mais potente do que as bombas detonadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Haveria algumas centenas de milhares de mortos e os sobreviventes ficariam entre os escombros dos edifícios desabados, as ruas obstruídas, impedindo a passagem das ambulâncias e bombeiros que porventura viessem de pontos mais distantes não atingidos.

Essas consequências dependem, claro, do tamanho e potência do arsenal usado. E, mesmo que não ocorra uma destruição ampla do planeta, o uso de armamentos desse tipo também pode desestabilizar as relações entre os países e provocar consequências no comércio e acesso a alimentos.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Coreia do Norte

Coreia do Norte está mais capacitada para realizar um ataque nuclear contra os EUA, dizem analistas.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Procurar abrigo é vital para evitar que material radioativo prejudicial, ou precipitação, volte para a Terra após uma explosão nuclear e, embora qualquer edifício seja mais seguro do que estar do lado de fora, os melhores abrigos são edifícios de tijolos ou concreto de vários andares com poucas janelas ou porões.

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As vestimentas com proteção química são projetadas para o uso único, de modo a minimizar a contaminação cruzada pelas partículas radioativas. Em geral, maior cobertura corporal é melhor: macacões com capuz ajudam a manter as roupas e cabelos livres de materiais radioativos.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

A Terceira Guerra Mundial teria ainda como consequência o aprofundamento de crises econômicas, sanitárias e de abastecimento, notadamente de alimentos, atingindo sobretudo as nações menos desenvolvidas economicamente.

Segundo um novo estudo, publicado dia 21 de julho de 2021 na revista Sustainability, a Nova Zelândia é o país “mais resistente a ameaças futuras”, seguido por Islândia, Reino Unido, Tasmânia e Irlanda.

70.000 pessoas

Pelo menos 70.000 pessoas morreram na explosão inicial, enquanto aproximadamente 70.000 morreram devido à exposição à radiação.

Como a bomba atômica mais potente até hoje (Tsar Bomba) tinha 50 megatons, precisaríamos de um pouco menos de 10^16 bombas atômicas para destruir a Terra. Cada bomba pesava cerca de 27 toneladas, o que daria cerca de 3 x 10^18 toneladas.

O efeito de resfriamento que seria criado quando as cinzas entrassem na atmosfera atingiria um ano ou dois, mas a redução da temperatura duraria mais de uma década e também envolveria precipitação reduzida, de acordo com os modelos usados pelos pesquisadores.

A explosão desse núcleo, caso ocorresse, seria a hipótese mais catastrófica, com potencial de espalhar radiação por toda a Europa. Foi uma explosão do núcleo do reator que provocou a tragédia de Chernobyl, em 1986.

Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe. Durante a segunda metade do século 20, a humanidade viveu com medo de um possível holocausto nuclear. Era uma espécie de pesadelo apocalíptico.

Existem quatro origens possíveis para o PEM: um raio, uma explosão nuclear, o sol e uma bomba eletromagnética. A Guerra Fria terminou há mais de duas décadas e muita gente não sabe o que é viver à sombra da ameaça nuclear e radioativa. No entanto, um ataque nuclear é, ainda, uma possibilidade bem real.