Qual a causa principal de instabilidade hemodinâmica no politraumatizado?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Os acidentes de trânsito são a principal causa da maioria das lesões cardíacas contusas (LCC) e essas lesões provocam aproximadamente 20% das mortes nesses tipos de acidentes.

É o aumento da quantidade de sangue nos vasos em um órgão ou tecido, especialmente na microcirculação, com edema secundário.

INTRODUÇÃO. O paciente hemodinamicamente instável é um doente grave com o potencial de evoluir para choque circulatório e morte em poucas horas. Assim, devem ser utilizados métodos de diagnóstico rápidos, precisos e reprodutíveis, de forma a instituir rapidamente as atitudes terapêuticas adequadas.

Resultados: dispneia, fadiga e edema foram as principais alterações hemodinâmicas encontradas no portador de insuficiência cardíaca. Os principais cuidados intensivos implicados são boa oxigenação, estabilidade hemodinâmica, alívio da congestão, controle hídrico e monitoramento do peso.

Pacientes instáveis são aqueles que apresentam disfunção de órgãos e/ou sistemas vitais. Assim, um paciente grave/crítico poderá, ou não, se tornar um paciente instável.

A realização de procedimentos na hemodinâmica também possui riscos. Entretanto, pelo fato de ser minimamente invasiva, a chance de haver complicações é menor. “O mais comum de acontecer é algum incômodo, hematoma ou pequeno sangramento no local da inserção do cateter.

A monitorização hemodinâmica não invasiva consiste em:
Freqüência cardíaca, que é a verificação dos batimentos cardíacos, representada pelo número de vezes que o coração bate por minuto. Temperatura, mensuração da temperatura corporal através dos termômetros.

Critérios de Instabilidade Clínica: 1- Hipotensão (PAS < 90 mmHg) ou choque circulatório (alteração da perfusão); 2- Dor precordial anginosa; 3- Alteração do nível de consciência; 4- Dispnéia associada a congestão pulmonar.

Condições cardiovasculares como insuficiência cardíaca congestiva ou vasoconstrição geralmente causam alterações na hemodinâmica do paciente. No hospital, o monitoramento hemodinâmico é comumente usado para procurar sinais de perigo, como aumento ou queda da pressão arterial.

O procedimento é utilizado para detectar condições capazes de provocar alterações hemodinâmicas como hipovolemia, disfunção cardíaca e choques distributivo (sepse) ou obstrutivo (embolia pulmonar).

A hemodinâmica é uma área de atuação que se propõe a diagnosticar e tratar disfunções neurológicas, endovasculares e cardiológicas, como obstruções, aneurismas e tromboses. As técnicas de hemodinâmica utilizam cateteres para analisar os vasos sanguíneos, o que a torna um procedimento seguro e minimamente invasivo.

Os parâmetros da monitorização hemodinâmica básica, incluem: Frequência cardíaca (FC), Eletrocardiograma (ECG) contínuo, Saturação de pulso de O2 (SpO2), frequência respiratória, Diurese, Pressão arterial não invasiva, Temperatura, Pressão Arterial Invasiva (PAI) e Pressão Venosa Central (PVC).

De acordo com a literatura consultada a monitorização hemodinâmica é uma técnica invasiva utilizada para medir pressões intracardíaca, intrapulmonar e intravascular(6). É usada para avaliar a função cardíaca e determinar a eficácia da terapia(7).

Hemodinamicamente Estável: paciente capaz de manter o pulso e a pressão sangüínea, sem ajuda mecânica ou farmacológica.

Nesse contexto, “instável” refere-se a algo sem estabilidade, que pode cair ou tombar. Por sua vez, “estável” refere-se a algo sem variações ou alterações, algo que está em equilíbrio. INSTÁVEL : que não é constante, que muda, que varia; variável, mutável.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
2 Que revela natureza ou índole instável. Que ou aquele que reage obedecendo apenas aos impulsos de seu temperamento. ETIMOLOGIA der de temperamento+al1, como ingl temperamental.

A hemodinâmica é uma análise feita dos principais sinais vitais dos pacientes que se encontram em leitos de hospitais. Ela faz o monitoramento da frequência cardíaca, pressão arterial e eletrocardiograma. A partir dos dados obtidos com ela, é possível traçar um panorama da condição geral em que o paciente se encontra.

A monitorização hemodinâmica invasiva fornece ao profissional informações sobre as artérias e veias (macrocirculação) e sobre as arteríolas, capilares e vênulas pós-capilares (microcirculação), cujo exames clínicos não são capazes de medir.

As características ideais de um sistema de monitorização hemodinâmica devem ser: me- didas de variáveis relevantes de forma acurada e reprodutível, facilidade de uso, independente do operador, rápido tempo-resposta, não causar danos, ser custo-efetivo e fornecer dados que norteiem a terapêutica.