Qual a causa do surgimento de fístula?

Perguntado por: icamacho . Última atualização: 30 de maio de 2023
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Causas. As fístulas podem ser de natureza congénita ou resultarem de uma doença, infeção, lesão ou cirurgia. As doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerosa e a doença de Crohn, associam-se com frequência à formação de fístulas. A diverticulite intestinal é outro fator de risco.

As fistulas apresentam o risco de recidiva, ou seja, de voltarem ainda que o tratamento seja feito da forma mais adequada possível. Isto ocorre por fatores de cicatrização de cada indivíduo, doenças existentes e complexidade da fístula.

Fístula incompleta: possui apenas uma abertura externa. Acontece apenas em meio externo; Fístula completa: conta com duas aberturas, uma externa e outra interna.

A fístula perianal raramente implicará em grande risco para a vida do paciente, mas essa doença causa limitações importantes e raramente cicatrizará espontaneamente. O quadro tem relação com as chamadas infecções de tratamento cirúrgico e, portanto, a escolha da melhor cirurgia fará toda a diferença.

A principal causa da fístula perianal é a infecção de uma das glândulas anais.

Principalmente casos de fístulas complexas, com abscesso ou pacientes com doença de Crohn, costumam se beneficiar muito do tratamento com seton.

O que acontece se eu não operar a fístula? Um dos maiores riscos é a formação de um novo abscesso. Além disso, a dor e desconforto podem continuar presentes na região. Com o passar do tempo uma fístula não tratada pode ir se tornando mais complexa e a cirurgia para correção cada vez mais difícil.

Em alguns casos é possível fechar o trajeto da fístula utilizando cola ou nitrato de prata, que irá destruir o tecido doente. Apesar de preservarem a anatomia da região, esses métodos não são tão efetivos quanto uma intervenção cirúrgica.

Tipo 1: fístula interesfincteriana linear simples (Figura 2) - O trajeto fistuloso se estende do canal anal até a pele do períneo, com trajeto confinado entre os esfíncteres, não havendo ramificações para além do complexo esfincteriano. É de longe o tipo mais comum.

As fístulas podem durar anos, enquanto os cateteres duram semanas a alguns meses. Além disso, a permanência prolongada de um cateter pode levar à obstrução ou estreitamento da veia onde ele está localizado, gerando consequências como dor e edema de face ou do membro superior.

O objetivo da cirurgia é abrir o trajeto, de forma a promover cicatrização a partir da base da fístula e, depois, da superfície, a fim de evitar que partes infectadas fiquem dentro do ferimento. Esse período de cicatrização pode ser um processo demorado, pode levar de uma semana a vários meses.

A fístula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. A secreção purulenta contida dentro do abscesso é eliminada, naturalmente ou com ajuda de tratamento médico, dando lugar à formação de uma fístula anal, que é o resultado final da cura de um abscesso desta região.

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Quando a fístula tem em sua extensão o envolvimento da musculatura esfincteriana externa – responsável pela contração do ânus para conseguirmos segurar a vontade de evacuar –, ela é considerada complexa e deve ser tratada como tal. O corte desses grupos musculares pode ser responsável por incontinência pós-operatória.

Normalmente, quando é indicada a antibioticoterapia, se utiliza uma combinação de ciprofloxacino e metronidazol. Aproximadamente, 50% dos pacientes já apresentam fístulas na apresentação; assim, pode-se realizar a fistulotomia já na drenagem de abscesso se as condições cirúrgicas são boas.

A formação de uma fístula associa-se a sintomas muito desconfortáveis e, se não tratada, pode evoluir para quadros de gravidade significativa. Consoante a sua localização, pode permitir a passagem de urina, fezes ou secreções para o exterior e causar sintomas como dor, irritação, náuseas ou diarreia.