Qual a bactéria do salmão?

Perguntado por: vjaques9 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Septicemia Rickettsial

Causada pela bactéria Piscirickettsia salmonis, a Septicemia Rickettsial do Salmão (SRS) é altamente infecciosa na etapa de água do mar da criação de salmão, mas não sobrevive em água doce. A infecção é multissistêmica, causando lesões na pele e nos órgãos internos.

Contaminação dos seres humanos pelo Anisakis
Como já mencionado, o homem contamina-se com o parasito Anisakis quando ingere carne crua ou malpassada de peixes contaminados. Salmão, arenque, cavala e lula costumam transmitir espécies de Anisakis enquanto Alabote e anchova transmitem espécies de Pseudoterranova.

Os mais comuns são:

  1. dor abdominal forte;
  2. febre abaixo de 39 ºC constante;
  3. sangue nas fezes;
  4. náuseas e vômitos;
  5. por fim, mal-estar geral.

Peixes que podem ser consumidos crus
De maneira geral, aposte em tipos como o salmão, o atum, a tilápia, o arenque e o linguado ao comer peixe cru. Camarão, lula e polvo também podem ser utilizados para fazer sushis e sashimis e, por isso, devem ser selecionados com o mesmo cuidado para consumo cru.

Os sintomas da infecção com a larva surgem normalmente uma a duas horas após o consumo do peixe contaminado e incluem cólicas abdominais e vómitos. No estômago a larva em movimento provoca ulcerações com náuseas, vómitos e dor epigástrica, algumas vezes com hematémese (vómito com sangue).

O consumo do peixe cru pode ser ainda mais saudável, já que as propriedades do animal marinho são realçadas, uma vez que a carne não é exposta ao calor e preparações muito invasivas.

Por que não tem salmão no Brasil? No Brasil, a dificuldade em se produzir salmão é devido a temperatura das águas dos rios.

"Os peixes que são mais hospedeiros desse verme são os tucunarés, os traíras, corvinas, esses que moram em rios ou viveiros, onde são condições favoráveis ao desenvolvimento desse parasito. Nesses locais há presença de caramujos e visita de aves que se alimentam de peixes", explica ele.

Sintomas mais comuns de parasitas em peixes
Os sintomas podem variar de feridas, vermelhidão e pontos brancos pelo corpo (como é o caso do íctio), a natação agitada e coceira (quando o peixe se esfrega nas pedras. Esse sintoma também é comumente observado nos casos de íctio).

Quando a enfermidade se manifesta, o paciente pode apresentar dor e desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarréia. Não há risco de morte, mas a contaminação pelo verme pode interferir na absorção da vitamina B 12, causando anemia.

Um estudo conduzido pela Proteste em restaurantes de São Paulo onde é comercializado esse tipo de alimento mostrou que apenas 2 de 60 amostras analisadas continham agentes causadores de doenças. Isso reforça a afirmação de que o consumo de sushi é seguro.

Peixes crus
Segundo médicos do Hospital de Egas Moniz em Lisboa, Portugal, há o risco de que sushis e sashimis possam ser contaminados com o parasita anisakis ou 'verme de arenque', capaz de prender-se às paredes do estômago e do intestino.

Nutricionalmente, o sushi pode ser vantajoso, desde que consumido com moderação, por ser: Rico em hidratos de carbono de absorção lenta; Ter um elevado teor de gordura insaturada e fonte de ácidos gordos ómega 3; Rico em iodo, ferro, potássio e fósforo e em vitaminas A e do complexo B.

A síndrome de Haff apresenta sintomas menos de 24 horas após a ingestão de pescado. Sintomas como dor muscular difusa, rigidez muscular, dormência, perda da força em todo corpo, urina de coloração escura e falta de ar após a ingestão de pescado podem indicar um caso da síndrome.

Vibrio parahaemolyticus, Salmonella spp, Pseudomonas spp., Flavobacterium spp., Escherichia coli e Sthaphylococcus aureus são alguns patógenos comuns e distribuídos nos mais diversos ambientes, e também, são isolados com grande frequência em águas de aquicultura, peixes, camarões, moluscos bivalves, caranguejos, sushis ...

Anisakis é um parasita do trato gastrintestinal de mamíferos marinhos. Ovos excretados evoluem e liberam larvas de nado livre, que são ingeridas por peixes e lulas; a infecção humana é adquirida pela ingestão desses hospedeiros intermediários crus ou malcozidos.