Quais tipos de sangue não podem ter filhos juntos?

Perguntado por: asanches . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis.

Na verdade, todos os tipos de sangue são compatíveis para gerar filhos. A questão que pode causar maior preocupação é quando a mãe for Rh- (negativo) e o pai Rh+ (positivo). Nessa situação, o bebê pode herdar o fator Rh do pai, e por isso ao ter contato com o sangue da mãe, desencadear uma reação.

Diagnóstico da Incompatibilidade Sanguínea
Durante o pré-natal, é feita a pesquisa de anticorpos anti-Rh por meio do teste de Coombs indireto que é o principal exame realizado em mães com Rh negativo onde seu parceiro tem Rh positivo, ou caso a mãe tenha recebido uma transfusão de sangue inadequado.

É possível o pai e a mãe terem sangue O+ e o filho A+?
Da mesma forma não poderiam ter filhos do grupo B (glóbulos vermelhos com antígeno B na sua superfície) ou do grupo AB (com ambos antígenos presentes). Tecnicamente pais do grupo O somente poderão ter filhos de grupo O.

Para fazer o teste de compatibilidade genética é preciso que o médico solicite a realização do exame. A partir daí, coleta-se uma amostra de sangue do homem e da mulher, no qual se analise o material genético de cada um, através do sequenciamento do DNA dessas células.

A incompatibilidade de Rh ocorre quando uma gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh positivo. A incompatibilidade de Rh pode resultar na destruição de glóbulos vermelhos do feto, por vezes, causando anemia, o que pode ser grave.

A incompatibilidade sanguínea na gravidez acontece quando o grupo sanguíneo da mãe tem anticorpos que “atacam” as células que expressam o tipo sanguíneo do bebê. Ou seja, o organismo da mulher, por não reconhecer os marcadores de tipo sanguíneo do bebê, produzem anticorpos contra eles.

Por exemplo, um pai com o tipo sanguíneo A+ e uma mãe com o A- podem ter um filho O-? Adiantamos que a resposta é sim, mas, para isso, é preciso ir por etapas. Através da tabela do Sistema ABO, é possível observar que, quando os dois pais são A, o filho deve ser O ou A.

E agora? Wladimir Taborda: A incompatibilidade sanguínea entre a mãe Rh negativo e o bebê Rh positivo pode provocar a produção de anticorpos maternos capazes de causar anemia e outras complicações no filho.

Se houver a suspeita de incompatibilidade, o obstetra pode recomendar uma transfusão de sangue para o bebê, no útero, em casos graves. Após o nascimento do primeiro filho, é feito o exame de tipo sanguíneo do bebê para saber se ele tem o fator RH positivo.

Pais O+ e A+
Filhos de pais com tipo sanguíneo O e A podem ter os dois tipos sanguíneos, podem tanto nascer com tipo sanguíneo O, quanto com o tipo sanguíneo A. Existem duas composições genéticas possíveis para o sangue tipo A, uma em que existem apenas genes dominantes e outra em que existe também um gene recessivo.

. Mãe (A+) + Pai ( = Filho (O + / -) POSSÍVEL. Em termos genéticos, tipo A e B, são de fato A e O e B e O, sendo que ao se formar os gametas (óvulo e espermatozóide) podem ocorrer o encontro de O e O e desse modo a criança terá o tipo O.

Já no sistema Rh há dois tipos de sangue Rh + (positivo) e Rh - (negativo). De maneira geral o sangue tipo A pode ser doado para pessoas com o mesmo tipo sanguíneo e sangue AB. Já alguém com sangue tipo B também pode doar para o mesmo tipo sanguíneo B e para pessoas com sangue tipo AB.

Para fazer o teste de compatibilidade genética, é realizada a coleta de uma amostra de sangue dos futuros pais e levada para análise. Existem testes mais completos e modernos capazes de identificar até 600 doenças de uma vez só. Também há opções que analisam apenas as doenças mais frequentes.

É necessário ter em mente que existem genes dominantes, por um lado, e genes recessivos, por outro. Os primeiros são “mais fortes”, de tal forma que eles representam maior probabilidade de determinar certas características.

A principal preocupação do médico é a incompatibilidade do sistema Rh, que ocorre caso o bebê tenha o Rh positivo herdado do pai e a mãe possua o fator Rh negativo. Como essa incompatibilidade é bem menos frequente, ela apresenta os casos mais graves de doença hemolítica do recém-nascido ou eristoblastose fetal.

Quando a mulher tem sangue fator Rh negativo, ou seja, é A negativo, B negativo, AB negativo ou O negativo, os cuidados têm de ser redobrados ao engravidar. A primeira coisa a se descobrir é o fator Rh do sangue do marido. Se ele tiver Rh contrário, ou seja, for Rh positivo, o bebê tem 50 % de chance de ser como o pai.

Sim. Pais com Rh positivo podem ter filhos/as Rh negativo. Pais com Fator Rh positivo possuem de 0 a 25% de chance de terem filhos/as Rh negativo. Isso se deve ao fato do Fator Rh ser um antígeno que é transmitido durante a concepção.

Há um tipo de sangue tão raro que menos de 50 pessoas no mundo são conhecidas por possuí-lo. Cientificamente conhecido como Rh nulo (Rhesus null), é muitas vezes referido como “sangue dourado” devido à sua extrema raridade — e ao seu valor para os outros. Existem quatro principais grupos sanguíneos: A, B, AB e O.

Levando em consideração que o + é dominante e o - é recessivo, a combinação deles torna a probabilidade de um Rh- muito menos frequente que a do positivo, pois ambos os alelos têm que ser negativos.

A primeira delas diz respeito a compatibilidade do casal: ter o mesmo tipo de sangue é melhor ou pior? Em relação a fertilidade, não existem evidências de que casais com tipos de sangue iguais ou diferentes entre si sejam mais ou menos férteis.