Quais tipos de abandono existe?

Perguntado por: ugonzaga . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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  • 2 – Abandono afetivo inverso e o cuidado de filhos com relação aos pais. ...
  • 3 – Abandono de incapaz. ...
  • 4 – Abandono digital e o cyberbullying. ...
  • 5 – Abandono do lar e a perda de propriedade. ...
  • 6 – Abandono intelectual e a negligência em relação à educação. ...
  • 7 – Abandono material e o dever de prestar alimentos.

O abandono moral, configurado pela ausência, indiferença, falta de afeto e rejeição, começa a ser alvo de ações judiciais por parte de filhos que se sentem afetivamente desamparados.

Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena – detenção, de seis meses a três anos.

Quando os pais ou responsáveis não cumprem seu dever de cuidado e criação dos filhos.

O denominado abandono intelectual é um crime tipificado no artigo 246 do Código Penal e ocorre quando o pai, mãe ou responsável legal deixa, sem justa causa, de garantir a educação primária de seu filho.

Já o abandono intelectual ocorre quando o pai, a mãe ou o responsável deixa de garantir a educação primária de seu filho sem justa causa. O objetivo da norma é garantir que toda criança tenha direito à educação, evitando a evasão escolar.

Deve estar presente a negativa injustificada dos deveres do poder familiar, haverá de ocorrer o distanciamento na convivência familiar; a omissão ou ação deve comprometer seriamente o desenvolvimento e formação psíquica, afetiva e moral; deve-lhe causar dor, submetê-lo ao vexame, causar-lhe sofrimento, humilhação, ...

Freud (1925-1926 apud Fortes, 2008, p. 28) descreve que “o desamparo é associado ao medo da perda do amor do ser que ocu- pa a função de protetor. Dada a dependência do sujeito, o perigo maior é o de ser abandonado, deixado à própria sorte e ao próprio desamparo”.

Neste sentido, o abandono material ocorre justamente quando, o responsável deixa de prover sem justa causa a subsistência do filho menor. Em contrapartida, o abandono afetivo se configura quando é observada uma indiferença afetiva de um genitor em relação aos seus filhos.

O Código Penal prevê no caput, do art. 133, que: “Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena – detenção, de seis meses a três anos”.

O abandono intelectual é considerado um crime perante o código penal e causa muitos danos na vida do menor de idade, pois a perda dos anos letivos interfere drasticamente na vida de um indivíduo. O abandono material também possui punições perante a justiça.

No artigo artigo 244 do Código Penal, está previsto o crime de abandono material, que se configura quando a pessoa que tem a obrigação de providenciar ajuda financeira para parentes (seu cônjuge, filhos menores ou até pais idosos) em necessidade, deixa de fazê-lo, sem dar um motivo razoável.

Abandono afetivo: Filhos podem processar pais por danos morais por ausência na infância.

O abandono afetivo é um conceito novo que é atribuído a ausência de afeto dos pais e filhos, e estes buscam por intermédio do Poder Judiciário a reparação desta lacuna de afetividade existente em sua vidas.

Consequências do abandono afetivo
Além das consequências causadas pelo abandono afetivo na esfera psíquica, tal conduta pode gerar consequências também na esfera jurídica, como, por exemplo, direito à indenização por danos morais. É possível também a exclusão do sobrenome do pai ou da mãe que abandonou o filho/filha.

O abandono parental se dá quando os pais ou genitores da criança não cumprem com a sua devida obrigação legal de garantir o lazer, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, segundo o ...