Quais são os três princípios básicos da lógica aristotélica?

Perguntado por: oflores8 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.

Dá-se o nome de Lógica aristotélica ao sistema lógico desenvolvido por Aristóteles a quem se deve o primeiro estudo formal do raciocínio. Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são a lei da não-contradição e a lei do terceiro excluído.

É marcado por três características principais: é mediato, é demonstrativo (dedutivo ou indutivo), é necessário. Três proposições o constituem: premissa maior, a premissa menor e a conclusão.

Aristóteles - Filosofia. Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema do ser, não o problema da vida.

Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são a lei da não contradição e a lei do terceiro excluído. A lei da não contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e a lei do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não P* é verdadeira.

Leis do Pensamento. De acordo com a tradição, as leis da identidade, da não-contradição e do terceiro excluído constituem um conjunto de princípios lógicos aos quais deve ser atribuído o estatuto de leis do pensamento.

A lógica formal ou menor compreende três partes, que tratam da apreensão e do termo, do juízo e da proposição, e do raciocínio e da argumentação.

De acordo com Aristóteles, a lógica tem como objeto de estudo o pensamento, assim como as leis e regras que o controlam, para que esse pensamento seja correto. Para o filósofo grego, os elementos constituintes da lógica são o conceito, juízo e raciocínio.

Aristóteles estabeleceu sua lógica sobre alguns princípios, percebidos por intuição e que são anteriores a qualquer raciocínio, devendo servir de base a toda argumentação científica. Esses princípios são: de identidade, de não contradição e de terceiro excluído.

Esse princípio foi declarado como um teorema da lógica proposicional por Russel e Whitehead em Principia Mathematica.

A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES (384 - 322a. C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido).

O filósofo atribuiu grande importância à lógica como uma ferramenta para o pensamento e o conhecimento. Ele defendia que o conhecimento verdadeiro e a compreensão das coisas deveriam ser alcançados por meio da observação, análise e raciocínio lógico sobre o mundo natural e as experiências humanas.

O princípio da não-contradição foi (primeiramente) formulado por Aristóteles e diz-nos que uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira. Nenhuma proposição (na lógica clássica), portanto, pode ser os dois ao mesmo tempo.

Compreender o enredo das histórias é dominar a estrutura aristotélica – também conhecida por estrutura de 3 atos. Se dividirmos uma boa história em partes, encontraremos uma série de eventos menores interligados e coesos (as cenas) que levam a trama para frente.

A lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas.