Quais são os três jardins mencionados na Bíblia?

Perguntado por: mbarbosas . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Ao lermos, ponderarmos e orarmos, virá à nossa mente a visão dos três jardins de Deus: o Jardim do Éden, o Jardim do Getsêmani e o Jardim do Sepulcro Vazio, onde Jesus apareceu para Maria Madalena.

São muitas dúvidas que permeiam a localização do que seria o Jardim do Éden. Pela Bíblia, o que se sabe é que o Jardim é o lugar que Deus preparou para que a humanidade desfrutasse da vida ao lado de Deus. Portanto, era um lugar com terra possível de se cultivar e lavrar.

A simbologia do jardim do paraíso é uma das mais antigas e está associada à criação do mundo, mencionado no Génesis bíblico como tendo sido cultivado por Adão. O facto de no início o mundo ter surgido em forma de jardim, também representa o domínio e a importância do mundo vegetal e natureza primordial do ser humano.

Os Três Jardins de Deus.

Deus deu a Adão e Eva o direito de escolha, ou seja, o livre-arbítrio. Por que Deus colocou no Jardim uma árvore da qual o homem não poderia comer? Para dar a Adão e Eva o direito de escolha, ou seja, o livre-arbítrio.

getsêmani

A palavra getsêmani significa “prensa de azeite”, ou seja, local de esmagamento para conseguir o suco da fruta. Era um jardim situado no monte das Oliveiras em Jerusalém hoje conhecida como Israel.

Adão e Eva, assim se chamavam o primeiro homem e a primeira mulher, viveram felizes, durante muito tempo, explorando o Jardim do Éden que Deus havia criado. Nesse paraíso terrestre, podiam encontrar todo o tipo de árvores de fruto, diversos animais e água em abundância para se alimentarem e cultivarem o Éden.

Segundo a Bíblia
Embora a Bíblia descreva o Jardim do Éden, ela não dá uma localização específica para ele. Algumas interpretações sugerem que ele poderia ter estado localizado em algum lugar no Oriente Médio, mas isso é apenas especulação.

O Jardim do Éden representa o primeiro imenso presente de Deus ao homem e à mulher. Perdido como resultado do Pecado Original, continua a ser um lugar emblemático, um símbolo da inocência redescoberta e de esperança infalível.

Em seguida no livro de Gn 2:8-14 vemos este mesmo rio que sai em Éden para regar o jardim se dividindo em quatro rios; Pison, Giom, Hidequél e Eufrates. Estes rios simbolizam quatro estágios em nossa caminhada de Éden até a Jerusalém celestial seu lugar de propósito.

E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.

E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.

Um jardim regado, e um jardim sem água são símbolos de bênção ou de maldição.

É honrar a vida, uma reverência a si mesmo, às flores que cultiva. Claro que haverá a seca e enchentes, ervas e animais que podem comprometer as flores do coração. Faz parte de a natureza às vezes parar e esperar as coisas aquietarem.

Ao aparecer como um jardineiro, Jesus está deliberadamente nos apontando de volta para Adão e Eva, os primeiros jardineiros e trabalhadores do mundo.

Quando nos voltamos para Cantares 4:12-15, encontramos uma descrição notável do “jardim” que é adequado ao Senhor. À medida que percorremos o ambiente deste belo “jardim”, aprendemos não só o que é requerido pelo Senhor, mas o quão pouco correspondemos ao desejo do Seu coração.

Os jardins da Antiguidade eram instalados no interior ou no entorno de palácios, em áreas planas ou em patamares, e plantavam-se frutas, legumes e flores para alimentação e também para a celebração de rituais.