Quais são os tipos de verdade na filosofia?

Perguntado por: ribrahim . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Verdade material é a adequação entre o que é e o que é dito; Verdade formal é a validade de uma conclusão à qual se chega seguindo as regras de inferência a partir de postulados e axiomas aceitos; É uma verdade analítica a frase na qual o predicado está contido no sujeito.

Estabelecemos verdade através de um sistema de valores. Esse sistema de valores passa necessariamente pelo conjunto ético e moral de uma sociedade.

O que é Verdade:
Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira. Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada.

Para ele, a verdade não é uma técnica, uma forma de convencimento, de forma que cada indivíduo deve ser livre para acessar a verdade por meio da própria lógica e razão, sem a manipulação de outros cidadãos.

A verdade nos apresenta distinguir dois tipos de busca da verdade: O primeiro é o que nasce da decepção, da incerteza e da insegurança. O segundo é o que nasce da deliberação ou decisão de não aceitar as certezas e crenças estabelecidas. Esse segundo tipo de busca da verdade está vinculado a atitude filosófica.

Para Platão e Aristóteles a verdade seria a “exata correspondência” de um enunciado com a realidade da coisa por ele proferida. Para Aristóteles, na busca da verdade percorremos quatro degraus fundamentais: Ignorância - estado de completa “ausência de conhecimento” do Sujeito em relação ao Objeto.

A filosofia busca a verdade nas múltiplas significações do ser-verdadeiro segundo os modos do abrangente. Busca, mas não possui o significado e substância da verdade única. Para nós, a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito.

Toda afirmação que fazemos, portanto, depende de como a realidade é para contar como verdadeira. Alguém poderia procurar contraexemplos para mostrar que há verdades relativas. Tome, por exemplo, a afirmação "Eu estou com fome". Essa afirmação é verdadeira quando dita por uma pessoa, mas falsa quando dita por outra.

A primeira é a acepção epistemológica, pela qual a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa, e se opõe ao erro. A segunda é a acepção moral, pela qual a verdade é a adequação entre a inteligência e a sua expressão manifestativa e, nesse sentido, se opõe à mentira.

Saber que a verdade existe clareia a mente e nos tira da região da dúvida, do relativismo ou da indiferença. Interessante notar que aqueles que dizem que a verdade não existe ou depende do ponto de vista de cada um, aferram-se com unhas e dentes às suas “verdades”.

Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.

Assim que o espanto é gerado há a impulsão para que seja construída a atitude crítica, racional, contestadora e problematizadora.

Em grego, verdade tem o significado de aletheia, o mesmo que não-oculto, não-escondido; dessa forma, é aquilo que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito.

Desta forma, segundo Nietzsche, as verdades que poderíamos obter através das palavras seriam de ordem tautológica, ou seja, através delas o homem reencontraria apenas o que ele próprio já havia inserido nas designações; ou seja, seria apenas um engano ou ofuscamento.

Quando há um objetivo maior, uma motivação realmente forte, torna-se algo mágico e motivador, que faz enfrentar tudo e todos e suportar as adversidades. Isso é viver de verdade.

Os sofistas eram considerados mestres da retórica e da oratória, acreditavam que a verdade é múltipla, relativa e mutável. Protágoras foi um dos mais importantes sofistas.

Em suas reflexões, o filósofo afirmava a existência de verdades universais, que, por sua vez, eram válidas para qualquer indivíduo, independentemente do tempo e espaço. Para encontrar a verdade, entendia-se que era preciso que o indivíduo refletisse sobre ela.