Quais são os tipos de imobilização?

Perguntado por: atavares . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Várias formas de imobilização são utilizadas, como as órteses (robofoot, imobilizadores de lona etc.), as talas gessadas, onde apenas uma parte da imobilização tem gesso e o restante é circulado com faixa elástica (FIGURA 2) e o gesso propriamente dito que circula todo o membro.

A imobilização ortopédica é uma técnica que pode ser utilizada em diversas situações, como fraturas, luxações, entorses, lesões musculares, entre outras. Ela é indicada para reduzir a dor, prevenir a piora da lesão e permitir que o processo de recuperação seja mais rápido.

Saiba agora quais são os tipos de fraturas mais comuns, que podem ocorrer!

  • Traumáticas e patológicas. Geralmente, esses tipos de fratura ocorrem quando se tem um problema de saúde subjacente, como osteoporose. ...
  • Estresse ou fadiga. ...
  • Simples. ...
  • Expostas. ...
  • Complicadas. ...
  • Completas. ...
  • Incompletas. ...
  • Fratura por compressão.

Tala articulada de madeira e tala de papelão – são equipamentos indispensáveis na imobilização de fraturas e luxações.

Resumindo o entendimento sobre a questão: a imobilização gessada é de exclusiva competência do médico. Ele pode solicitar a participação de auxiliares não médicos, desde que assuma a orientação, supervisão e responsabilidade pelo ato praticado por eles.

Na maioria das vezes a vítima precisa ser imobilizada. A imobilização é um dispositivo que impede os movimentos de uma extremidade traumatizada, fixando ou prendendo partes do corpo. Este processo de imobilização tem papel fundamental para prevenir e diminuir complicações severas dos traumas de extremidade.

Imobilização é utilizada para controlar ou abolir movimentos de um membro fraturado e obtenção do reparo da lesão, sendo importante a sua eficácia.

Elas podem ser fechadas, quando o osso não é exposto, ou abertas, quando há rompimento da pele. As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pele ou não.

A classificação mais comum é a que delimita as fraturas expostas e fechadas:

  • Fratura exposta: o osso quebrado lesionou a pele e está exposto ao ambiente;
  • Fratura fechada: a pele fica intacta, ou seja, o osso não fica exposto ao ambiente.

O membro imobilizado deve ficar em uma posição elevada, ao nível do coração, para facilitar a chegada e o retorno do sangue. A presença de um grande inchaço pode fazer com que o gesso aperte, comprometendo a circulação e levando a graves complicações.

O tempo de imobilização também depende, pois varia quando tem ou não fratura. Pode-se colocar algo em torno de, pelo menos, 21 dias”.

Durante o processo de alinhamento e imobilização da vítima, devem ser evitados quaisquer movimentos bruscos, descoordenados ou desnecessários, já que podem contribuir para o agravamento/ aparecimento de défice neurológico.

Os efeitos da imobilização nos dizeres de Oliveira et al (1999) são definidos como uma redução na capacidade funcional de todos os sistemas, demonstrando que os efeitos do repouso prolongado são espalhados por todo o corpo.

Chamamos de fraturas (ou fraturas patológicas) quando um osso sofre rompimento total. No popular, dizemos que o osso "quebrou", o que quer dizer a mesma coisa. Entretanto, o ortopedista usará sempre o termo traumatológico correto da lesão, que é "osso fraturado".

Quanto aos locais, as fraturas de braço, antebraço, mão, pé e clavícula são as mais comuns, ao contrário dos ossos das pernas, que são mais resistentes e difíceis de serem quebrados.

As fraturas expostas são mais graves por conta dos riscos de infecção e do maior tempo de reabilitação do paciente. Um exemplo é a fratura exposta de tíbia, comum em acidentes de carro e moto. Fratura da bacia – geralmente ocorre em acidentes graves de automóveis e quedas de alturas.

O APH fixo é aquele que ocorre a locomoção das pessoas até um local específico a fim de receber atendimento. Podendo assim, serem unidades de saúde de menor complexidade, como UPA's e Pronto Socorros.

Atendimento Pré-Hospitalar ou APH, se refere ao atendimento realizado fora do ambiente hospitalar, em geral em regime de urgência. No caso de paciente graves, este atendimento pode ser o diferencial entre a vida e a morte.

O primeiro é o “gesso fechado”, composto por uma camada de gesso com algodão ortopédico que é aplicado no membro, formando uma cobertura branca, rígida e circular em todo o membro. O segundo, a “tala gessada”, composta de uma porção de gesso coberta de algodão que é colocada no membro com auxílio de ataduras de crepom.

A tala gessada é utilizada para a mesma finalidade que o gesso rodado, portanto tem a função de imobilizar regiões das extremidades dos membros. Porém, é mais indicada para fraturas simples, em que não há um rompimento do osso.