Quais são os tipos de consciência?

Perguntado por: asales . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A consciência pode definir-se como o conhecimento que o Homem possui dos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Podem-se distinguir dois tipos de consciência, a consciência imediata e a refletida.

A consciência, provavelmente, é a estrutura mais complexa que se pode imaginar atualmente. António Damásio, em O Mistério da consciência, divide a consciência em dois tipos: consciência central e consciência ampliada.

Segundo os psicólogos, estado da consciência é um termo usado para descrever a experiência da consciência. A consciência humana pode passar por diferentes estados e pode ser afetada por uma variedade imensa de fatores.

Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente.

A consciência em si refere-se à excitabilidade do sistema nervoso central aos estímulos externos e internos sob o ponto de vista quantitativo e, também, à capacidade de integração harmoniosa destes estímulos internos e externos, passados e presentes, sob o ponto de vista qualitativo.

A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: corresponde à sua primeira manifestação. Pelo vínculo imediato que se instaura com o ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólico da cultura, elaborado e acumulado pelos homens ao longo de sua história.

A consciência é fruto da evolução do sistema nervoso. Portanto, percepções, individualidade, linguagem, idéias, significado, cultura, escolha (ou livre arbítrio), moral e ética, todos existem em decorrência do funcionamento cerebral.

É no espírito que acontece a comunhão com Deus. Nossa consciência faz parte da nossa alma. E ela é tão importante porque nos traz, por assim dizer, a noção do que é certo ou errado.

Mariana explica que a mente não é capaz de reconhecer nossos interesses, e, geralmente, age pelo impulso, gerando negatividade, críticas e coisas ruins. Já a consciência, por outro lado, reconhece e dá origem a coisas boas: “A consciência nos dá o 'poder' de escolher se relacionar.

Trata-se do conhecimento reflexivo das coisas e da atividade mental que só é acessível ao próprio sujeito. Por isso, de fora, não se podem conhecer os detalhes do consciente. A etimologia da palavra indica que a consciência inclui aquilo que o sujeito conhece.

A consciência racional é aquela atitude de quem não apenas responde aos estímulos imediatos da experiência, mas que é capaz de dar razões explicativas aos elementos constitutivos desta mesma experiência.

Para Susan Greenfield, pesquisadora da Universidade de Oxford, a consciência não é um lampejo, mas um contínuo de conexões dos seus neurônios, que vão ocorrendo do momento em que você nasce até o fim da sua vida. A cada nova experiência, seu cérebro faz uma representação mental que é armazenada em sua memória.

A consciência pode ser dividida em dois grupos. O primeiro corresponde ao nível de consciência, também chamado de estado de vigília, o segundo refere-se ao conteúdo da consciência, que consiste nas funções cognitivas e respostas efetivas, tendo relação com a percepção do ambiente.

A consciência reside em áreas posteriores do cérebro que compartilhamos com os mamíferos em geral. Outra descoberta recente é que as áreas envolvidas na consciência —a zona quente posterior— não são as que recebem os sinais diretos dos olhos e dos demais sentidos.

Consciência refere-se à sua consciência individual de seus pensamentos, memórias, sentimentos, sensações e ambientes únicos. Essencialmente, sua consciência é sua consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor. Esta consciência é subjetiva e única para você.

A consciência de si mesmo, como um ser separado do resto do mundo, surge entre os 9 e os 15 meses de idade, mas somente no período entre 15 e 18 meses é que a noção de como são fisicamente é fundamentada.

A consciência, presente no íntimo de qualquer pessoa e indissociável à dignidade humana, permite a qualquer pessoa avaliar a qualidade moral dos actos realizados ou ainda por realizar, permitindo-lhes assim assumir a responsabilidade porque possuem liberdade para escolher entre o bem e o mal.

Ele consiste de todas as operações mentais que estruturam e tornam possíveis as experiências conscientes. Os processos inconscientes usam ou guiam os aspectos motores e perceptuais do corpo. Pode-se notar que existem várias definições para o que seria a consciência. E muitos caminhos são possíveis para seu estudo.