Quais são os tipos de ascite?

Perguntado por: agentil . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A ascite pode ser classificada em 2 tipos: exsudativo e transudativo. Essa divisão está relacionada com a composição do líquido presente na região do peritônio, mais especificamente com a quantidade de proteínas como a albumina.

ascite grau III (tensa) - distensão abdominal volumosa e tensa. A tomografia computadorizada de abdome não é um método necessário para o diagnóstico de ascite e seu uso parece limitar-se à determinação da causa da ascite, em algumas situações específicas.

Fatores de Risco
Pacientes com cirrose podem desenvolver ascite pela progressão da doença, ou por outros fatores precipitantes, como dieta com muito sal, consumo de álcool, infecção, uso de medicações como anti-inflamatórios não hormonais, e o não uso de diuréticos que podem ter sido recomendados.

A causa mais comum de ascite é a cirrose hepática de qualquer causa. Mas essa não é a única causa. A ascite pode se desenvolver quando ocorre uma redução da pressão osmótica, como nos casos de cirrose, síndrome nefrótica e desnutrição grave.

A ascite maligna caracteriza a forma mais comum e precoce do câncer de ovário, estando presente em 77% dos casos. O câncer de ovário é a principal causa de morte por câncer ginecológico e é a 5ª causa mais comum de câncer em mulheres.

A ascite maligna, que é consequência de algum tipo de câncer, não tem cura. O tratamento é paliativo, ou seja, tem como objetivo aliviar os sintomas da condição.

A ascite é diagnosticada pelo médico no exame físico e, para confirmar o diagnóstico, a ultrassonografia do abdome é a imagem mais útil. Após essa avaliação inicial deve ser programada a coleta e exame do liquido ascítico.

Classificação de ascite

  1. Grau 1 – Ascite leve: só é detectável por exame ultrassonográfico.
  2. Grau 2 – Ascite moderada: manifesta-se por distensão simétrica moderada do abdome.
  3. Grau 3 – Ascite acentuada: provoca evidente e tensa distensão abdominal.

Ascite maligna é o acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal como resultado de patologias como o câncer, é também um gatilho para um conjunto de sintomas (dor, dispneia, perda de apetite, náusea, mobilidade reduzida e alterações no aspecto físico) que se tornam um problema clínico difícil.

A ascite consiste em um acúmulo de líquido (ascítico) que contém proteínas dentro do abdômen. Se um volume grande de líquido se acumula, o abdômen aumenta muito de tamanho, às vezes, fazendo com que a pessoa perca o apetite e apresente falta de ar e desconforto. A análise do líquido pode ajudar a determinar a causa.

Nos pacientes sem disfunção renal, pode-se retirar até 5 litros de liquido sem necessidade de reposição de albumina. Nos pacientes com disfunção renal ou quando a retirada for maior que 5 litros, deve-se administrar albumina humana endovenosa na dose de 6-8 g de albumina para cada litro de líquido ascítico drenado.

Diagnóstico da ascite
A ultrassonografia e a TC podem mostrar quantidades bem menores de líquido (100 a 200 mL) do que o exame físico. A suspeita de peritonite bacteriana espontânea ocorre quando o paciente com ascite apresenta febre, dor abdominal e piora clínica geral.

A ascite , popularmente conhecida como “barriga d'água”, é o acúmulo de líquidos na cavidade abdominal , líquido este que pode conter plasma sanguíneo , linfa , bile , suco pancreático , urina ou outras substâncias, na dependência da sua causa. Esse líquido pode ser um transudato ou um exsudato .

Apesar de soar contraditório, cortar a hidratação de quem sofre com ascite na tentativa de diminuir o tamanho da popularmente chamada barriga d'água pode dificultar o controle dessa condição, além de trazer prejuízo para o funcionamento dos rins.

A maior parte dos pacientes com ascite cirrótica responde à restrição de sal na dieta e com diuréticos. Costuma-se dar a combinação de dois medicamentos: espironolactona e furosemida, que mostrou ser o mais eficaz para a diminuição da ascite.

Ascite quilosa (AQ) é condição rara, caracterizada pelo acúmulo de linfa na cavidade abdominal. Sua fisiopatologia é complexa e associa-se à desregulação do sistema linfático torácico ou abdominal,1,2 apesar de ser comumente atribuída à hipertensão portal relacionada à ruptura e/ou obstrução de ductos linfáticos.

A ascite não é uma doença em si mesma, mas uma condição associada a algumas doenças, entre elas as insuficiências renal, cardíaca e hepática, certos tipos de câncer, algumas pancreatites, e infecções, como a esquistossomose e a tuberculose.

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