Quais são os tipos de abandono?

Perguntado por: achaves . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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  • 2 – Abandono afetivo inverso e o cuidado de filhos com relação aos pais. ...
  • 3 – Abandono de incapaz. ...
  • 4 – Abandono digital e o cyberbullying. ...
  • 5 – Abandono do lar e a perda de propriedade. ...
  • 6 – Abandono intelectual e a negligência em relação à educação. ...
  • 7 – Abandono material e o dever de prestar alimentos.

O sofrimento da criança abandonada pode ocasionar deficiências no seu comportamento mental e social para o resto da vida, a criança pode se isolar do convívio de outras pessoas, apresentar problemas escolares, depressão, tristeza, baixa autoestima, além de problemas de saúde.

O abandono moral, configurado pela ausência, indiferença, falta de afeto e rejeição, começa a ser alvo de ações judiciais por parte de filhos que se sentem afetivamente desamparados.

Quando os pais ou responsáveis não cumprem seu dever de cuidado e criação dos filhos.

O abandono afetivo consiste na prática de negligenciar afetivamente os filhos. Ou seja, um dos genitores, ou até mesmo os dois, não prestam assistência psíquica, moral e social aos filhos. Além disso, omitem cuidados referentes a criação e educação deles.

Sintomas: o ciúme é o sintoma mais evidente de que, possivelmente, a síndrome do abandono esteja tomando conta do emocional da pessoa. O indivíduo em questão, por medo da perda, desenvolve um ciúme exagerado para com seus parceiros, amigos e familiares.

Deve estar presente a negativa injustificada dos deveres do poder familiar, haverá de ocorrer o distanciamento na convivência familiar; a omissão ou ação deve comprometer seriamente o desenvolvimento e formação psíquica, afetiva e moral; deve-lhe causar dor, submetê-lo ao vexame, causar-lhe sofrimento, humilhação, ...

Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo. A dor da perda não tem jeito de evitar e ninguém escapa do sentimento inicial de tristeza e abandono.

O medo do abandono é um tipo de ansiedade que algumas pessoas experimentam quando se deparam com a ideia de perder alguém com quem se importam. Todo mundo lida com a morte ou o fim de relacionamentos em sua vida. A perda é uma parte natural da vida.

  1. Aceite o abandono. Nesse momento, existem muitas perguntas sem respostas. ...
  2. Corte totalmente o contato com a pessoa. Aceitar que a relação acabou e seguir em frente é sinal de maturidade emocional. ...
  3. Não se culpe. ...
  4. Tente virar a página. ...
  5. Procure ajuda profissional, se possível.

Freud (1925-1926 apud Fortes, 2008, p. 28) descreve que “o desamparo é associado ao medo da perda do amor do ser que ocu- pa a função de protetor. Dada a dependência do sujeito, o perigo maior é o de ser abandonado, deixado à própria sorte e ao próprio desamparo”.

O Código Penal prevê no caput, do art. 133, que: “Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena – detenção, de seis meses a três anos”.

O abandono afetivo é um conceito novo que é atribuído a ausência de afeto dos pais e filhos, e estes buscam por intermédio do Poder Judiciário a reparação desta lacuna de afetividade existente em sua vidas.

A 5ª Turma Cível do TJDFT manteve sentença de 1ª Instância que julgou prescrita a ação de indenização por abandono afetivo proposta por uma filha contra o pai. De acordo com a decisão colegiada, a prescrição nesse caso ocorre 3 anos após a maioridade do filho, conforme dispõe o artigo 206, §3º, V, do Código Civil.

Consequências do abandono afetivo inverso
E, quando os idosos não têm o devido carinho e atenção da família, eles ficam carentes e, consequentemente, mais propensos a desenvolver problemas como a depressão, por exemplo. Mas os filhos também sofrem consequência ao abandonar os pais.

Em grande maioria dos casos de abandono afetivo é decorrente das dissoluções da sociedade conjugal, pois alguns pais acabam se afastando do ex-cônjuge e consequentemente dos filhos, não cumprindo com suas obrigações de ordem moral.

Decidiu o STJ que é possível a fixação de indenização por dano moral inclusive na hipótese em que o pai não cumpre o dever legal de cuidar do filho, exteriorizando-se o abandono em atos concretos como aquisição de propriedades, por simulação, em nome de outros filhos, falta de carinho, afeto, amor, apoio moral, falta ...