Quais são os sintomas do fígado com cirrose por ingestão de álcool?

Perguntado por: vaguiar . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Ascite (barriga d'água), sangramento por rompimento de varizes (veias dilatadas) no esôfago e icterícia podem ser sinais da cirrose hepática. O diagnóstico precoce é fundamental para que a interrupção do consumo impeça a progressão da doença até cirrose hepática ou o desenvolvimento de complicações da cirrose.

Se o consumo em excesso de álcool extrapola as festas ou o período de férias e se torna mais frequente, as lesões provocadas no fígado aumentam e o corpo passa a ter menos tempo e capacidade de regenerar as células.

Em regra geral quanto maior a quantidade e o tempo de consumo, maior a chance de desenvolver danos ao fígado. Consumos diários em torno de 20-40 gramas de álcool em mulheres e 80 gramas em homens levam ao desenvolvimento de cirrose em aproximadamente 10 anos.

Os principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros.

Os sintomas mais comuns que aparecem como alertas no início do desenvolvimento da cirrose costumam ser a fadiga, perda de energia, perda de apetite e de peso, náuseas, dores abdominais e pequenos derrames na pele.

A ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) podem mostrar se o fígado diminuiu ou se sua estrutura está anormal, sugerindo cirrose. Esses exames podem detectar hipertensão portal e ascite.

Em um primeiro momento, os sinais costumam ser dor e inchaço abdominal. A pele e os olhos também podem ganhar um tom amarelado, característico das doenças hepáticas, sendo também o sintoma mais famoso, junto com a urina em tonalidade escura e as fezes esbranquiçadas, acompanhadas ou não por odor forte.

Alguns exames podem ajudar no diagnóstico de certas doença hepática:

  • exames de sangue, incluindo os chamados testes de função do fígado;
  • ressonância magnética;
  • ultrassonografia;
  • tomografia computadorizada;
  • biópsia.

A partir da terceira semana sem consumir a substância, o órgão começa a se regenerar, reduzindo a inflamação.

Existem duas fases:

  • compensada – período da doença sem sintomas.
  • descompensada – fase de maior gravidade, em que surgem habitualmente os sintomas e complicações acima indicados.

Cirrose é um fígado “doente terminal”. Quais as causas da cirrose hepática? Para que ocorra cirrose, deve haver algum fator “machucando” constantemente o fígado. O exemplo mais popularmente conhecido é o álcool: a cirrose alcoólica nada mais é do que a degeneração hepática em decorrência do consumo excessivo de álcool.

A cicatrização do fígado (fibrose) dificulta a circulação do sangue em cruzar o fígado, e assim, o sangue fica represado levando a um extravasamento de uma parte desse sangue para dentro da barriga, formando a barriga d'água.

Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.

7. Urina na cor marrom. A urina com a cor marrom, ou muito escura ainda, geralmente é sinal de desidratação severa, no entanto, também pode indicar problemas no fígado, como hepatite ou cirrose, por exemplo.

Grau 1 ou Esteatose hepática simples: o excesso de gordura é considerada inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de um exame de sangue de rotina; Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado.

Manchas vermelhas na pele (como pequenos vasinhos);

Doenças como hepatite, cirrose, esteatose hepática e esquistossomose são alguns quadros que também podem gerar cólica de fígado nos pacientes.

A cirrose hepática é uma doença silenciosa, assim como outras que acometem o fígado, e nem sempre provocam sintomas. Entretanto, quadros como esse podem provocar alterações laboratoriais, fadiga e hemorragia por varizes do esôfago.

A teoria mais aceita é de que em pacientes com cirrose, várias substâncias que são metabolizadas no fígado, não passarem mais pelo mesmo ou são pouco metabolizadas, indo diretamente para a circulação sistêmica, se acumulando no corpo, causando alterações mentais, como confusão, sonolência e agitação.

Chá de boldo é bom para o fígado:
O boldo é uma planta com propriedades diuréticas e digestivas, que ajudam a reduzir a inflamação no fígado. Ademais, ajuda a eliminar toxinas do corpo e pode ser consumido duas vezes por dia.