Quais são os sintomas antes de uma convulsão?

Perguntado por: scavalcanti . Última atualização: 27 de maio de 2023
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O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Considerada tanto um tipo de epilepsia e um sintoma de outros tipos da doença, a crise de ausência é uma convulsão benigna que, na maioria dos casos, não oferece riscos à saúde da pessoa e tende a desaparecer naturalmente antes da fase adulta.

Doenças que geralmente causam convulsão:

  • HIV;
  • AVC;
  • Tétano;
  • Diabete;
  • Epilepsia;
  • Meningite;
  • Tumor cerebral;
  • Distúrbio do sono.

Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

A mioclonia, por vezes confundida com a hipertonia, ocorre com muito mais frequência na convulsão. Quando é observada em pacientes com síncope, as peculiaridades são a menor duração, a assimetria dos movimentos e o aparecimento tardio em relação à perda de consciência.

Segundo Wanderley Cerqueira de Lima, neurocirurgião do Hospital Albert Einstein (SP), o estresse, sozinho, não é capaz de causar uma crise convulsiva. "A não ser que essa pessoa tenha epilepsia associada e ela durma pouco, faço uso de drogas e álcool, aí o estresse pode predispor a crise.

Toda convulsão é uma crise epiléptica, mas além da convulsão existem várias formas de crises epilépticas. Na convulsão o paciente apresenta movimentos grosseiros de membros, desvio dos olhos, liberação de esfíncteres e perda de consciência. E um exemplo comum de crise epiléptica não convulsiva é a crise de ausência.

Traumas cranianos; Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; Falta de oxigenação no cérebro.

Quantos tipos de convulsão existem?

  • Crises focais.
  • Crises generalizadas.
  • Crises de origem desconhecida.

Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida.

Confira, abaixo, as dicas de primeiros socorros nesses casos.

  1. 1) Manter a calma. ...
  2. 2) Afastar objetos da vítima. ...
  3. 3) Proteger a cabeça da vítima. ...
  4. 4) Durante a crise, nunca coloque nada na boca da vítima. ...
  5. 5) Após a crise, se possível, lateralize a vítima. ...
  6. 6) Ligar para os serviços de emergência. ...
  7. Como identificar.

39 Um espírito o domina; de repente ele grita, lança-o em convulsões e o faz espumar; quase nunca o abandona e o está destruindo. 40 Roguei aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram". 41 Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês e terei que suportá-los?

Convulsões Durante o Sono
As convulsões do lobo frontal, geralmente, acontecem em 'grupos' (muitas convulsões próximas umas das outras), mas geralmente são breves. Elas podem incluir movimentos bruscos súbitos, posturas ou movimentos estranhos dos braços ou das pernas, gritos altos e vagar durante o sono.

Convulsões febris são convulsões desencadeadas por uma febre de, pelo menos, 38 ºC. A maioria das convulsões febris são inofensivas e causadas por febre devido a uma infecção leve. Menos frequentemente, uma convulsão febril pode ser o primeiro sinal de um distúrbio neurológico ainda não reconhecido.

Aqueles que sofreram duas ou mais crises têm um risco de recorrência em dois anos de 70-80%.

A convulsão generalizada é o que chamamos de crise convulsiva completa. Pode iniciar com sintomas focais, que evoluem para sintomas generalizados. Alguns sintomas como a confusão mental, dor de cabeça, indisposição podem permanecer por algum tempo após o fim da convulsão generalizada.

Diagnóstico

  1. Não se parecem com convulsões típicas;
  2. Podem se assemelhar aos sintomas de AVC;
  3. Os pacientes com AVC têm dificuldade em comunicar seus sintomas.