Quais são os sintomas de alergia a ovo?

Perguntado por: afarias . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Se você ingeriu o alimento e ficou com vermelhidão e coceira na pele, dor no estômago, náusea e vômitos, coriza, dificuldade para respirar, tosse seca e chiado ao respirar, pode fazer parte do grupo dos que têm alergia ao ovo.

A alergia clínica a ovos é uma alergia alimentar comum. O manejo atual desses casos se baseia na prevenção rigorosa da exposição do paciente ao alergênio. A imunoterapia oral pode ser uma alternativa. Esse tratamento consiste na dessensibilização ao alergênio do ovo.

Quem tem alergia a ovo (clara e/ou gema) não pode consumir ovo de nenhuma espécie de ave (galinha, codorna, pata, gansa…). Mesmo que a pessoa tenha somente alergia à clara do ovo, não se recomenda o consumo da gema (uma vez que é muito difícil que não haja contaminação de um pelo outro).

Os sintomas de uma reação alergia ao ovo podem variar de leve, como urticária, a grave, como anafilaxia. Portanto, é aconselhável que as pessoas com alergia ao ovo tenham acesso rápido a epinefrina em todos os momentos.

Bolinhas brancas ou avermelhadas na pele, acompanhadas de uma coceira forte, costumam ser as primeiras alterações de alergia. Estas consistem em reações inflamatórias que podem se manifestar em qualquer parte do corpo.

A alergia alimentar é uma resposta imunológica que ocorre após contato ou ingestão das proteínas de determinados alimentos, como leite de vaca, ovos, frutos do mar, trigo, amendoim e soja. Já a intolerância é a carência de uma enzima que processa certos nutrientes.

De todos esses alimentos, a alergia à proteína do leite de vaca é a mais frequente. A alergia ao ovo é uma das alergias alimentares mais comuns no mundo inteiro, geralmente desaparece até os 10 anos de idade, mas pode persisitir em alguns indivíduos. A apresentação clínica é variada.

Principais sintomas de alergia
Coceira no nariz, olhos ou céu da boca; Coriza; Nariz entupido; Olhos lacrimejantes, vermelhos ou inchados.

Em pessoas que apresentem anafilaxia após ingestão de ovo de galinha, a vacina da febre amarela (VFA) é contraindicada e a vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) deve ser administrada sob supervisão, em serviços capacitado para o atendimento de reações de hipersensibilidade aguda [1].

As pessoas que têm intolerância a essa proteína, ficam na dúvida se, ao serem imunizadas, não correrão o risco de terem uma reação alérgica. A resposta é: pode se vacinar tranquilamente. A quantidade dessa proteína do ovo presente no imunizante é tão pequena que o nosso sistema imunológico não a detecta.

Sarampo, caxumba e rubéola. Do que é feita: Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba; aminoácidos; albumina humana; sulfato de neomicina; sorbitol e gelatina. Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

As reatividades cruzadas mais comuns com o ovo são ovos de outras aves, como codorna, peru, pato, ganso e gaivota, e nenhum é seguro para a maioria dos indivíduos alérgicos a ovo. A reatividade cruzada com a carne de frango é rara.

Pão Francês: na composição não leva leite, soja ou ovo.

Alguns doentes alérgicos ao ovo podem tolerar pequenas quantidades de ovo sem apresentarem sintomas, dependendo do seu limiar de reatividade, da quantidade de proteínas ingeridas, e da forma de apresentação. Dependendo do tipo de proteína a que são alérgicos, alguns doentes podem tolerar ovo cozinhado, e não ovo cru.

A alergia ao ovo é uma resposta do sistema imunológico às proteínas do alimento, sobretudo aquelas presentes na clara. Quando elas entram em contato com o organismo que apresenta essa condição, seu sistema de defesa as identifica como um corpo estranho, e isso desencadeia a reação alérgica.

Na alergia emocional, em situações de estresse ou ansiedade, por exemplo, o organismo desencadeia uma resposta imunológica exacerbada. Como consequência, podem ocorrer manifestações dérmicas, respiratórias e, em alguns casos, até mesmo neurológicas.