Quais são os sintomas da microcefalia na gravidez?

Perguntado por: hrodrigues . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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O sinal mais evidente da microcefalia é o tamanho da cabeça, significativamente menor do que a cabeça de outras crianças do mesmo sexo e idade.

Saiba como prevenir o zika e a microcefalia

  1. Cuide da limpeza da casa. ...
  2. Use telas de proteção nas janelas. ...
  3. Dê preferência a roupas claras e de mangas compridas. ...
  4. Aplique o repelente diariamente. ...
  5. Mantenha uma gestação saudável e não descuide do pré-natal.

A ultrassonografia obstétrica é precisa no diagnóstico de microcefalia. O exame é capaz de identificar, inclusive, outras malformações cerebrais que também poderiam determinar a microcefalia e que não têm relação com o vírus zika.

Nem toda grávida com zika dá a luz a bebês com microcefalia – ou outros problemas congênitos, como surdez e cegueira. De fato, só entre 6 a 12% dos bebês de mães que têm o vírus nascem com malformações.

Risco de 1% refere-se a mulheres infectadas no 1º trimestre da gravidez. Nos casos de infecção pelo vírus da zika no primeiro trimestre da gravidez, o risco da ocorrência de microcefalia é de aproximadamente 1%, segundo um novo estudo publicado nesta terça-feira (15) na revista médica "The Lancet".

O ultrassom obstétrico é um exame extremamente importante para acompanhar o desenvolvimento do bebê durante o período gestacional. Esse exame de imagem está presente durante todo o pré-natal e é a maneira mais fácil e segura de perceber se está tudo bem com o bebê.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

O bebê que mexe muito na barriga é saudável sim! Os médicos afirmam que essa movimentação toda é fruto de uma boa oxigenação e nutrição. Porém, não se assuste se o seu pequeno for mais quietinho, pois essa situação também é completamente normal.

Os fatores de risco envolvidos com a ocorrência da microcefalia podem ser genéticos, envolvendo a presença de variantes genéticas patogênicas ou alterações cromossômicas no indivíduo afetado; pode ser resultado de fatores de risco ambientais, como a infecção gestacional por sífilis, toxoplasmose, rubéola, ...

Um formato normal de cabeça para os pequenos é aquele que tem a região posterior (de trás) arredondada e ambos os lados simétricos. Se você notar alguma assimetria na cabeça do seu bebê, procure um médico especialista.

O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir desta quarta-feira (09), novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm.

A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 32 cm.

São consideradas causas secundárias da microcefalia por craniossinostese: consumo de cigarro, álcool e outras drogas ou de alguns medicamentos, doenças infecciosas (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, varicela, herpes zóster, entre outras), fenilcetonúria materna não controlada, intoxicação por metilmercúrio, ...

A microcefalia pode ser classificada em primária, que é aquela que ocorre durante a gestação, ou secundária, que ocorre após o nascimento do bebê.

Primeiro trimestre da gestação é a fase mais vulnerável para contaminação de bebês pelo zika vírus. Com temperaturas altas, batendo recorde nos últimos dias, e tempo úmido na maior parte do País, as gestantes devem redobrar a atenção ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do zika vírus.

Muitas anomalias congênitas podem ser prevenidas ou tratadas. A suplementação com ácido fólico na pré-gravidez, o consumo de iodo durante a gestação, a vacinação contra a rubéola (que pode ser transmitida aos filhos durante a gestação) e assistência pré-natal adequada são algumas formas de prevenção.

As causas das malformações são muitas, variando desde fatores genéticos a ambientais, físicos e químicos . Os principais tipos, por sua vez, podem ser estruturais (alterações anatômicas); metabólicos; comportamentais e funcionais.