Quais são os sinais de um psicopata?

Perguntado por: dantunes7 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
4.8 / 5 6 votos

A psicopatia é um transtorno mental comum, caracterizado por traços de personalidade que incluem egocentrismo, falta de empatia e remorso, além de comportamento antissocial com dificuldade de inibir ações prejudicais às pessoas.

Por exemplo, se alguém está com raiva, não tem consideração pelos outros e não sente nenhuma culpa por ferir os outros. Eles podem chorar como atores. Fingir que se importam ou fingir tristeza. Sim, eles choram quando querem.

Psicopata comunitário ou de grau leve
Este é o nível de sociopatia mais comum, sendo mais difícil de diagnosticar. Este tipo de sociopata dificilmente mata, mas apresenta características como frieza, racionalidade, hábito de mentir e falta de consideração com o sentimento dos outros.

A linguagem corporal do psicopata
O Coringa possui um sorriso diferente dos sorrisos habituais. Enquanto a maioria dos sorrisos sociais faz ativação da AU12, que se refere ao músculo Zigomático Maior, o sorriso do Coringa faz uso da AU13, Levator Angulis Oris, um músculo que fica entre o Zigomático Maior e Menor.

Das 953 pessoas que entrevistaram, aquelas com as maiores tendências antissociais e sádicas eram as maiores fãs das comidas amargas: chocolate com alta porcentagem de cacau, café, gin, água tônica e frutas cítricas são alguns dos exemplos da "dieta dos psicopatas".

No relacionamento amoroso, uma vez que são incapazes de sentir empatia ou compaixão, não conseguem estabelecer vínculo emocional. Porém, para atrair o outro, realiza um jogo de sedução por meio de encenações e muita lábia. Inventam histórias com o intuito de evocar admiração ou pena.

Um psicopata desmascarado apresenta um espetáculo patético. Revela um indivíduo em deterioração, cuja depravação, feiura e falta de vergonha tomam conta de sua vida e contaminam a vida de todos aqueles que permanecem próximos a ele.

Embora o psicopata não possa se apaixonar como tal, ele pode estabelecer relações sentimentais. No entanto, essas serão baseadas em seu próprio interesse (em algo que a pessoa psicopata deseja conseguir e manter). Para um psicopata, as relações sociais são uma forma de conseguir o que ele precisa naquele momento.

Os psicopatas não sentem ansiedade, medo e tristeza, mas sentem alegria, felicidade, surpresa e nojo. Quando são provocados, os psicopatas sentem raiva e frustração quando não conseguem alcançar os seus objetivos.

Segundo Hare, os psicopatas costumam ser eloquentes e superficiais, egocêntricos e grandiosos, não sentem remorso ou culpa, não têm empatia, são enganadores, manipuladores e demonstram emoções “rasas”.

O psicopata é um indivíduo arrogante, que se considera superior e despreza o mundo e os outros. Isso significa que o psicopata odeia quando alguém temporariamente o engana ou o derrota, ou usa sua própria grandiosidade e ego contra ele.

Os psicopatas podem enganar, manipular, explorar, ameaçar, roubar ou agredir fisicamente outras pessoas. Ao mesmo tempo, eles podem parecer externamente amigáveis e bem ajustados quando querem atingir um objetivo. Essas características tornam o transtorno difícil de ser identificado.

Os psicopatas não são considerados loucos nem apresentam algum tipo de desorientação. Em geral, são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio benefício, possuindo níveis variados de gravidade: leve, moderado e grave.

A escrita de um psicopata normalmente é angulosa e firme. Ao escrever, a caneta é pressionada com força. A letra “U” é quase incompleta, um lado é menor do que o outro, e a letra O (minúscula) é sem corte, como o número zero.

Acredita-se que a psicopatia seja uma condição inata. Seria originada de uma falha genética que prejudica o desenvolvimento de partes do cérebro relacionadas às emoções, controle de impulsos, empatia e moralidade. Essa hipótese tem base em diversos escaneamentos cerebrais conduzidos em diferentes partes do mundo.

O PCL - R, que é o primeiro exame padronizado exclusivo para o uso no sistema penal do Brasil, pretende avaliar a personalidade do preso e prever a reincidência criminal, buscando separar os bandidos comuns dos psicopatas.