Quais os riscos de uma curetagem?

Perguntado por: dbaptista . Última atualização: 16 de maio de 2023
4.5 / 5 13 votos

Sangramento, que geralmente é controlado com medicamentos; Infecção.

Além disso, é importante observar que o útero pode passar por algumas alterações estruturais após a curetagem. Essas alterações podem incluir o encurtamento do útero, o afinamento da parede uterina ou a formação de aderências.

Casos de gravidezes mais adiantadas normalmente exigem um maior tempo de recuperação. Algumas vezes é até pedido um resguardo como em um parto normal, ou seja, 40 dias. Pós curetagem, é necessário repouso relativo, sem esforços ou relações sexuais. A recuperação deve ser plena, sem intercorrências desagradáveis.

Duchas vaginais estão proibidas após a curetagem uterina. O retorno ao consultório deve ocorrer depois de sete dias sem sangramento vaginal; Por fim, quando há o desejo de engravidar, é recomendado aguardar alguns meses após a curetagem, ficando a critério médico.

A curetagem é um procedimento rápido, em que a paciente é submetida à uma anestesia (que pode ser raquidiana, peridural ou geral), com duração média de 15 minutos. Uma complicação possível, porém pouco frequente, é a perfuração uterina. Entretanto, na maioria das vezes o procedimento ocorre sem problemas.

Como é feita a curetagem? É um procedimento delicado que deve ser feito por médico experiente para evitar efeitos adversos e minimizar os riscos. Seu pós-operatório imediato é simples, e a mulher ficar internada apenas para recuperar-se da anestesia.

A possibilidade de engravidar após uma curetagem costuma ser a principal dúvida das mulheres. Atualmente, trata-se de um procedimento seguro e que não reduz as chances de gravidez posterior, a não ser que haja complicações durante a sua realização.

Como é realizada a curetagem uterina? Segundo a médica ginecologista, por ser um procedimento cirúrgico, a curetagem é feita sob anestesia geral. A paciente é sedada para não se mover ou sentir dor, assim como também pode ser aplicada anestesia local na área ao redor do colo do útero.

Art. 395 – Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.

O ato de tomar água inglesa para limpar o útero é recomendado por alguns médicos, inclusive, no pós-parto. Em alguns casos também é recomendado em casos de aborto, para que o corpo da mulher possa eliminar mais facilmente as toxinas que possam ter permanecido.

Se a gestação foi interrompida antes de 8 semanas, é bem possível que todo o material gestacional possa ser expelido naturalmente, sem que haja necessidade de fazer curetagem. Chamamos essa decisão de conduta expectante. Podemos aguardar por até 4 semanas pela expulsão espontânea.

O mais recomendado para pessoas que estão se recuperando de uma cirurgia é dormir de barriga para cima, a menos que a operação tenha sido na região que estará em contato com o colchão nesta posição. Isso faz com que a respiração seja mais fácil, não causando pontos de pressão muito expressivos na pele.

Repouso físico é recomendado por cerca de uma semana. Se você teve sangramento menstrual regular antes do procedimento, o próximo período menstrual pode ser esperado em torno de 4 a 8 semanas após a curetagem.

Curetagem: quando é necessário fazer? A curetagem é eficaz em quase 100% dos casos de aborto retido. Por esta razão, se o tratamento expectante e farmacológico não derem certo e quatro semanas depois do diagnóstico o feto ainda estiver retido, é necessário internar a paciente para realizar a curetagem.

E a resposta é: claro que pode!

Geralmente o colo do útero fechará no período médio de 7 dias, 1 semana.

Isso acontece em até duas semanas, após determinar que o embrião tenha morrido. Mas o processo pode demorar de três a quatro semanas em alguns casos. O que torna o momento muito difícil emocionalmente. E caso a expulsão não aconteça, será necessário tratamento médico ou cirúrgico.

Verificar as condições clínicas e os exames complementares da paciente. Observar o jejum de 2 horas para líquidos claros e 6 horas para sólidos em caso de cirurgia eletiva.