Quais são os riscos de um parto induzido?

Perguntado por: aneves . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Com o uso de medicamentos a fim de induzir o parto, um dos riscos desse procedimento envolve a possibilidade de má oxigenação do bebê, se as contrações passarem a ser intensas e rápidas demais. Nesses casos, torna-se necessária a realização de uma cesariana emergencial.

Informe-se sobre a indução do parto com antecedência e saiba que você pode recusar o procedimento se desejar. Se for estritamente necessário, o seu profissional de saúde de confiança irá orientar sobre as melhores alternativas. Um parto induzido pode levar até 48 horas.

A indução do trabalho de parto consiste em iniciar o processo de forma artificial. Geralmente, o trabalho de parto é induzido por meio da administração de ocitocina, um medicamento que faz com que o útero se contraia com maior frequência e força.

Mulheres submetidas a indução do parto apresentaram menor incidência de DPP e infecção/deiscência de ferida operatória do que as submetidas a cesariana programada. Não houve significância estatística na avaliação dos demais desfechos maternos.

Agachamentos, rebolados, dança, … tudo isso ajuda no encaixe do bebê. A bola de pilates pode ser uma grande aliada nesse momento, sentar na bola e fazer movimentos circulares, ajuda na abertura pélvica, no relaxamento e na descida do bebê.

A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma razão para antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão. As formas e o melhor momento para a indução é sempre discutido com a família de acordo com o quadro clínico da gestante.

Gestantes de alto risco e com comorbidades como hipertensão crônica, pré-eclâmpsia (acima de 37 semanas de gestação) e corioamnionite (infecção grave) são eletivas ao parto vaginal, evitando complicações.

De modo geral, há a contraindicação do parto induzido a mulheres com recomendação de cesárea, incluindo em casos de infecção por HIV ou Herpes simplex vírus.

Para facilitar a dilatação, o ideal é a mulher ficar relaxada e para isso dizer palavras com som de “A” ajuda muito! Fale e cante no momento das dores (quando elas chegarem), isso ajudará a dilatação, deixando a musculatura de todo o corpo menos rígida e com isso acelerar o parto.

A probabilidade de ocorrerem infecções e problemas respiratórios simplesmente dobrou em comparação com o grupo que nasceu antes de completar 41 semanas. Um dos problemas mais temidos, nesse caso, é o envelhecimento da placenta, capaz de afetar o fluxo de oxigênio e nutrientes, da mãe para a criança.

Quando administrada por via intravenosa ou intramuscular para a prevenção ou tratamento da hemorragia pós-parto, ocitocina age rapidamente, com um período de latência inferior a 1 minuto por injeção intravenosa, e de 2 a 4 minutos por via intramuscular.

Dessa forma, as tâmaras possuem uma substância parecida com a ocitocina, que é responsável por estimular o trabalho de parto. Vale reforçar que essa é uma prática sem efeitos negativos para o bebê e para a gestante.

As vantagens do parto normal vão muito além da experiência única de dar à luz de forma natural. Mais seguro e vantajoso para mães e bebês, o parto sem intervenção cirúrgica impactará beneficamente a recuperação da mulher no puerpério e a saúde da criança por toda sua vida.

Parto na Água
O importante é que a água esteja morna e a gestação tenha sido saudável, sem complicações para a mãe ou o bebê. A água morna alivia as tensões do corpo e dilata o colo do útero, o que torna o trabalho de parto mais rápido e menos doloroso para algumas mulheres.

"Autonomia individual confere à gestante o direito de, bem orientada pelo médico, escolher a via de parto de sua preferência, sendo que intercorrências no momento do parto serão levadas em conta", justifica o texto.

Nem sempre é possível sua realização pois é necessária uma dilatação mínima do colo uterino para poder realizar o procedimento. Caso o colo esteja fechado, é inviável de realizar. É importante destacar que o descolamento só deve ser realizado se houver indicação e com autorização da gestante.

A indução às 39/41 semanas parece aumentar a intensidade da dor das contrações e consequentemente os pedidos por analgesia epidural (que aumenta a probabilidade de parto instrumentado). Conveniência dos profissionais de saúde e das instituições, associada ao agendamento da data de parto.

Portanto, se você chegou até as 40 semanas e nada de bebê nascer, é importante contar com o acompanhamento médico para definir até quando é possível esperar e o que fazer. Caso a aflição e a ansiedade tome conta do momento, a melhor saída é dialogar com o médico e seguir suas orientações.

As contrações provocam a dilatação, mas pode acontecer de a barriga contrair sem a gestante sentir dor e, portanto, não perceber a dilatação. No trabalho de parto, espera-se que ela evolua 1 cm por hora, até chegar a 10 cm.