Quais são os riscos da hemodiálise?

Perguntado por: scorte . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Para os pacientes ainda não habituados com a hemodiálise, pode ocorrer dor de cabeça, queda da pressão arterial, câimbras, tontura, fraqueza, náuseas e vômitos. Estes sintomas, frequentemente, ocorrem nas primeiras sessões de hemodiálise. No geral, o paciente não apresenta nenhuma alteração.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

O paciente pode apresentar cefaléia, náuseas, vômitos, sede intensa, convulsões, coma e, eventualmente, óbito. O tratamento implica o reinício da diálise com concentrações de sódio no dialisato, progressivamente mais baixas, ou a infusão de salina isotônica associa- da à ultrafiltração isolada.

Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá nada, mas algumas vezes, pode ocorrer queda da pressão arterial, câimbras ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão deve ser sempre realizada na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.

O paciente em hemodiálise poderá conduzir sua vida normalmente, mas isso irá depender do estado clínico de cada um. A pessoa que apresenta boas condições pode trabalhar e ter uma vida social normal, desde que considere e cumpre com as recomendações médicas e horário das sessões do tratamento.

Para alguns pacientes o transplante renal combinado com medicamentos e uma dieta saudável podem restaurar a função renal normal. Diálise e transplante renal são conhecidos como terapias de substituição renal (TRS) porque tentam “substituir” o funcionamento normal dos rins.

Quem faz hemodiálise precisa do tratamento para retirar o excesso de água do organismo. Entre uma sessão e outra, ela poderá se acumular no corpo causando diversos problemas. Por isso é importante controlar a quantidade de líquidos ingeridos.

Ser humano consegue sobreviver 72 horas sem funções renais, afirma médico.

As principais causas de óbito foram: doenças cardiovasculares 45,7%; infecções 23,9%; e neoplasias 13%.

Uma curiosidade: enquanto na hemodiálise o filtro está na máquina, na diálise peritoneal ele é o peritônio, uma membrana que reveste os órgãos abdominais.

O paciente só irá parar de fazer hemodiálise se for submetido a um transplante renal (Transplante Renal – Conheça mais sobre esse tratamento). Já nos pacientes com insuficiência renal aguda, os rins podem se regenerar na dependência de uma série de fatores.

A principal vantagem é que você passa a ter um rim que funciona, permitindo que as impurezas sejam eliminadas através da urina todos os dias. As desvantagens são o uso contínuo de medicamentos e a necessidade de passar por um procedimento cirúrgico, além do risco de rejeição.

A maioria dos idosos em hemodiálise são frágeis, sendo total ou parcialmente dependentes, o que leva a piores desfechos clínicos e mortalidade. A maioridade também é um fator de risco para déficit cognitivo, que, por sua vez, impacta no aumento da mortalidade em 1,5 a 2 vezes.

Durante a sessão de hemodiálise, o paciente pode apresentar intercorrências clínicas que segundo Castro(8) ocorrem devido a alterações no equilíbrio hidroeletrolítico, como por exemplo, a hipernatremia que pode fazer com que o indivíduo apresente cefaléia, náuseas, vômitos, sede intensa, convulsões e eventualmente ...

Conclusões: As complicações imediatas relacionadas ao uso de cateteres de hemodiálise mais frequentes foram punção arterial, hematoma e insucesso. As complicações tardias mais frequentes foram bacteremia relacionada a cateter e trombose intraluminal.

5 – Quem faz hemodiálise precisa realizá-la para sempre ou o rim volta a funcionar? De modo geral, pacientes que sofrem de insuficiência renal crônica grave precisam realizar o procedimento de forma contínua.

O portador de doença renal crônica tem direito, principalmente, aos benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença, conforme o grau de sua saúde.