Quais são os riscos da engenharia genética?

Perguntado por: asampaio . Última atualização: 26 de maio de 2023
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Entre os riscos a que se referem, destacam-se mutações aleatórias que ocorreriam no genoma modificado, consequências danosas às gerações futuras, extrapolação do procedimento para fins não terapêuticos e impacto negativo na percepção social acerca da edição de células somáticas.

A manipulação genética pode erradicar graves doenças e reduzir uma incrível carga de sofrimento humano. Contudo, os riscos são grandes e devem ser conhecidos. O oncologista indiano Siddhartha Mukherjee analisa os três tipos de manipulação genética e aponta possíveis benefícios e riscos que corremos enquanto humanidade.

2. Aumento de resistência aos antibióticos. Para se certificar de que a modificação genética "deu certo", os cientistas inserem genes (chamados marcadores) de bactérias resistentes a antibióticos. Isso pode provocar o aumento da resistência a antibióticos nos seres humanos que ingerem esses alimentos.

Desvantagens da engenharia genética:

  • Alto custo financeiro.
  • Possibilidade de surgimento de novos vírus.
  • Possível acarretar doenças em animais e humanos, devido a intoxicação ou alergia.
  • Menor longevidade, no caso de clonagem.
  • Ervas daninhas mais resistentes.

Um dos problemas decorrentes do melhoramento é a produção de linhagens com pouca variabilidade genética, ou seja, linhagens com dificuldades para se adaptar a modificações do ambiente, são mais sensíveis que as originais. Uma boa maneira de contornar este problema é o cruzamento entre linhagens puras diferentes.

O estudo declarou que pessoas com mutações no gene CCR5, importante para o funcionamento do sistema imunológico nos seres humanos, têm grande possibilidade de morrer jovens. Essa mutação foi recriada em laboratório, pelo cientista chinês He Jiankui, no DNA dos embriões de duas bebês chamadas de Lulu e Nana.

Doenças genéticas e hereditárias podem ser causadas por uma mutação em um gene (distúrbio monogênico), por mutações em vários genes (distúrbio de herança multifatorial), por uma combinação de mutações genéticas e fatores ambientais, ou por danos aos cromossomos (mudanças no número ou na estrutura de cromossomos ...

Pode ocorrer um desequilíbrio entre homens e mulheres, aumentado o número de uns ou de outros. Se a população de um dos gêneros começar a diminuir, ele passará a ser mais valorizado, voltando-se ao equilíbrio. O sucesso da durabilidade da raça humana está na diversidade de suas características inclusive doenças.

A variabilidade genética permite que os indivíduos respondam de diferentes maneiras às mudanças que ocorrem no ambiente. Alguns fatores influenciam na variabilidade genética, como a mutação, o fluxo gênico, a reprodução sexuada e a deriva genética.

Poluição genética é um termo popularizado pelo ambientalista Jeremy Rifkin em seu livro “The Biotech Century” para se referir aos riscos da introdução não intencional de genes advindos de espécies domésticas, exóticas ou de organismos geneticamente modificados (OGM) em um genoma selvagem, por ação humana.

Os resultados dessa revisão mostram a engenharia genética é amplamente usada no tratamento de diversas doenças, existem pesquisas com HIV, câncer, hepatite b, células tronco, entre outras.

Desvantagens dos alimentos transgênicos
Poluição das águas e dos solos pelo aumento do uso de defensivos agrícolas. Perda de biodiversidade por prejuízos que podem causar aos animais, como insetos, e pela contaminação de espécies orgânicas em decorrência de processos naturais, a exemplo da polinização.

Aumento da concentração de renda; Incerteza sobre os seus efeitos, a longo prazo, no meio ambiente e nos organismos; Diminuição da biodiversidade; Aumento na ocorrência de doenças causadas por produtos transgênicos.

Entre esses malefícios, estão a possibilidade de alergias, diminuição da resistência a infecções e aumento da resistência a antibióticos. A pesquisadora também alertou para o risco dos remédios geneticamente modificados (GMs).

Engenharia genética são as técnicas de manipulação e recombinação dos genes, através de um conjunto de conhecimentos científicos (genética, biologia molecular, bioquímica, entre outros), que reformulam, reconstituem, reproduzem e até criam seres vivos.