Quais são os princípios do método indutivo?

Perguntado por: emedeiros . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O método indutivo é um método cientifico que obtém conclusões gerais a partir de premissas individuais. Caracteriza-se por quatro etapas básicas: a observação e o registro de todos os fatos, a análise e a classificação dos fatos, a derivação indutiva de uma generalização a partir dos fatos e a contrastação/verificação.

O método indutivo é aquele pelo qual se definem leis gerais ou afirmações científicas a partir da observação de fenômenos específicos. Segundo este método, se um fenômeno se repete em diversas experimentações, ele ocorrerá novamente em observações futuras.

A indução é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares.

Na sua concepção, que dava extrema importância ao método indutivo e da experimentação, Bacon citou as duas operações básicas pelas quais a indução deve passar: a negativa e a construtiva.

Formas de Indução. A indução apresenta duas formas: Completa ou formal, estabelecida por Aristóteles. Ela não induz de alguns casos, mas de todos, sendo que cada um dos elementos inferiores é comprovado pela experiência.

Um argumento indutivo é aquele no qual se parte de experiências sobre fatos particulares e se infere daí conclusões gerais. Quando dizemos que todos os homens que nascerem irão morrer porque até hoje ninguém deixou de morrer, estamos usando um argumento indutivo.

Método dedutivo é um tipo de estrutura de raciocínio lógico que, para chegar a uma conclusão específica, utiliza uma ideia generalista. Ele parte de um conhecimento amplo e chega a outro, particular, com o auxílio dos chamados axiomas e teoremas, que vamos ver em detalhes mais à frente.

Que induz, que incita. Que procede por indução: método indutivo. [Eletricidade] Que possui uma indutância.

O problema da indução é uma crítica, inicialmente formulada por David Hume e posteriormente usada por Karl Popper, ao método indutivo. De acordo com essa crítica, o método indutivo não é capaz de gerar um conhecimento seguro e verdadeiro sobre a realidade.

O dedutivo parte de verdades gerais e conclusões já conhecidas e existentes, enquanto o indutivo observa e supõe, por meio de dados para chegar a uma conclusão. Apesar disso, como semelhança, ambos os conceitos não criam conhecimentos novos e partem de uma suposição.

A principal diferença entre o raciocínio indutivo x dedutivo é que, enquanto o raciocínio indutivo começa com uma observação, apoia-a com padrões e depois chega a uma hipótese ou teoria, o raciocínio dedutivo começa com uma teoria, apoia-a com observação e, eventualmente, chega a uma confirmação.

Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.

Um raciocínio pode ser classificado como um pensamento, cálculo, deliberação ou dedução.

Para um raciocínio ser lógico é necessário atender a três princípios: princípio da identidade, princípio do terceiro excluído e o princípio da não contradição. O princípio da identidade é a veracidade das idéias, ou seja, aquilo é, o que é: uma cadeira é uma cadeira, um livro é um livro, a vida é a vida.

A principal crítica ao método indutivo consiste no salto indutivo que ele propõe, pois a partir de afirmações sobre o passado e o presente não podem ser deduzidas prognoses absolutamente seguras sobre o futuro.